terça-feira, 30 de abril de 2013

Juro menor e aluguel maior puxam fundos imobiliários

Juro menor e aluguel maior puxam fundos imobiliários - EXAME.com

São Paulo - A redução da taxa de juros nos últimos tempos e a valorização dos preços dos aluguéis estão impulsionando o mercado de fundos imobiliários.

Esse movimento deve seguir atraindo investidores e puxando ofertas dessa modalidade de captação, segundo o gestor de fundos imobiliários da Kinea, Carlos Martins.

"Estamos observando um volume cada vez maior de grandes ofertas", disse nesta terça-feira, 22, durante workshop sobre fundos imobiliários promovido pelo Itaú Unibanco.

Ele ressaltou que estão em análise atualmente 19 operações, com potencial de movimentação de R$ de 3,3 bilhões. Segundo ele, uma dessas ofertas poderá atingir R$ 1 bilhão.

Ao final do ano passado, o patrimônio liquido dos 93 fundos totalizava R$ 24,2 bilhões. "Essas captações devem seguir se concentrando em fundos estruturados em torres comerciais, mas com um crescimento também em fundos que aplicam em outros fundos (imobiliários), como forma de diversificação", disse.

O número de investidores em fundos imobiliários superou em março, pela primeira vez, 100 mil aplicadores. Já o número de fundos atingiu 100 no total, que movimentaram no mês R$ 763 milhões em 87,7 mil negócios.

Martins evitou dar projeções para o crescimento do setor, mas destacou que, desde a mudança na legislação para incentivar essa indústria, o valor de mercado de fundos saiu de R$ 3,9 bilhões ao final de 2009 para R$ 25,3 bilhões no encerramento de 2012.

O mercado de fundos imobiliários é uma opção de renda para um investimento de longo prazo. A falta de liquidez, por sua vez, é o entrave para o investidor. O investimento não possui Imposto de Renda no pagamento do rendimento, apenas na venda de cota do fundo.



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Mercado de imóveis aquecido no Rio

O Globo, Negócios & Cia, 16/abr

O primeiro trimestre de 2013 foi de expansão no mercado imobiliário carioca. O total de unidades lançadas cresceu 7% sobre o período janeiro-março de 2012. Foram 3.144 contra 2.938 um ano antes, informa a Ademi. Já o valor geral de vendas (VGV) bateu R$ 1.526 bilhão, alta de 26,7% na comparação com os três primeiros meses de 2012.  Os lançamentos comerciais puxaram o saldo. Pouco menos de mil unidades  somaram R$ 772,5 milhões, mais de cinco vezes o resultado anterior de R$ 140 milhões. 

 

Já as 1.755 unidades residenciais somaram R$ 575,3 milhões. O setor hoteleiro ganhou 450 novos quartos, VGV de R$ 178,5 milhões. "O ano começou mais cedo, com o carnaval no início de fevereiro. Pesou no resultado dos comerciais o lançamento do Porto Atlântico", diz João Paulo Rio Tinto de Matos, presidente da Ademi. Até o fim do ano, o desempenho de comerciais e residenciais deve se inverter, prevê. O mercado deve crescer 5% a 7% em 2013. 

 

 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Reserva de fundo imobiliário do Fator termina na sexta

Reserva de fundo imobiliário do Fator termina na sexta

Notícia | 24/04/2013

Fonte: Valor Econômico

Para quem quer aplicar em fundos imobiliários, mas não se sente confiante para escolher um portfólio específico, há a opção dos fundos de fundos - ou seja, carteiras que compram cotas de outros fundos. Depois do BTG Pactual e da Brasil Plural, o Banco Fator pôs na rua um produto do gênero. É o Fator IFIX fundo de investimento, cuja meta é obter, com a compra de cotas de outros fundos, "rentabilidade próxima ou eventualmente até superior à variação do IFIX".

O período de reservas das cotas começou no último dia 8 e termina na sexta-feira, dia 26. A oferta inicial é de R$ 100 milhões, divididos em 1 milhão de cotas com valor de R$ 100 cada uma. Para participar, o investidor tem que comprar, pelo menos, 50 cotas - ou seja, desembolsar R$ 5 mil. A reserva máxima admitida é de 100 mil cotas (R$ 10 milhões).

Dos recursos captados na oferta, o produto vai aplicar no mínimo 80% em cotas de fundos que integrem o IFIX. A concentração no índice, segundo o prospecto preliminar, evita que problemas de liquidez afetem a rentabilidade. "O critério de liquidez ainda representa um desafio para uma gestão ativa de fundos de fundos. Nesse sentido, optou-se por utilizar o IFIX como filtro para seleção dos fundos", afirma o Banco Fator no prospecto preliminar.

Segundo o documento, o Fator IFIX vai comprar cotas de fundos imobiliários com base na análise dos fundamentos, como gestão dos imóveis, valor de locação e taxa de vacância. Não há restrição quanto ao tipo de imóvel em que o fundo vai investir. Isso quer dizer que o Fator IFIX poderá adquirir cotas de fundos que alugam imóveis a empresas, shoppings, hotéis e hospitais, por exemplo.

Outro ponto que será levado em consideração na hora de investir será a relação entre o valor patrimonial e a cotação na bolsa. "A equipe de gestão irá acompanhar possíveis distorções no descolamento do valor da cota de mercado e cota patrimonial dos fundos, no intuito de beneficiar-se de possíveis arbitragens", afirma o Banco Fator, no prospecto da oferta.

Como o objetivo é, eventualmente, superar o Índice de Fundos Imobiliários da BM&FBovespa (IFIX), o fundo terá, além de taxa de administração de 0,40% ao ano, uma taxa de performance de 20% sobre ganhos acima da variação do índice. A distribuição de rendimentos, segundo o prospecto, será mensal.

Após encerrar o ano passado com valorização de 35,02%, o IFIX parece ter perdido o fôlego. Em 2013, até o dia 22, acumulava queda de 1,14%. Composto por 49 fundos, entre os 106 listados na bolsa, o IFIX é hoje o principal referencial da modalidade. E, a julgar pelo que mostra este termômetro, a tão falada febre dos fundos imobiliários, que provocou a valorização expressiva das cotas em 2012, pode já estar amainando.

Segundo Raphael Cordeiro, analista da butique de investimentos Inva Capital, de Curitiba, o fraco desempenho do IFIX este ano pode ser atribuído, principalmente, à alta da taxa básica de juros (Selic). "A correlação entre juros e as cotas é negativa. Com a elevação da Selic, era de se esperar uma queda do IFIX", afirma. "Além disso, houve aumento da vacância em edifícios comerciais em São Paulo, o que prejudicou muitos fundos."

A oscilação do IFIX mostra que os fundos imobiliários têm um componente de renda variável que não pode ser ignorada pelo investidor, dizem especialistas. Embora a aplicação tenha atraído muita gente com o apelo da distribuição mensal de rendimentos com isenção de Imposto de Renda (IR), o investidor precisa estar atento à oscilação das cotas. Até porque uma queda do valor da cota pode ter sido motivada pela redução da capacidade de distribuição de rendimentos do fundo, por problemas como saída de inquilinos ou redução do valor do aluguel.

Para Cordeiro, da Inva Capital, a estrutura de fundos de fundos é interessante para o investidor que pretende diversificar o portfólio, mas não tem interesse em selecionar cada um dos fundos em que vai investir. "Na prática, a pessoa delega ao gestor a decisão de escolher as melhores alternativas", afirma o analista. "Contar com a capacidade de análise de um gestor é sempre bom, mas o investidor tem que lembrar sempre de que não há nenhuma garantia de que o profissional vai bater o IFIX".

Além de cotas de fundos imobiliários negociadas em bolsa, o Fator IFIX também poderá investir até 10% em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Também limitado a 10% do patrimônio fica a aplicação, conjunta, em Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras Hipotecárias (LHs). Segundo o analista da Inva Capital, o dinheiro aplicado nesses ativos não tende a proporcionar ganhos elevados. "Os recursos ficam em LCIs ou CRIs apenas enquanto o gestor não encontra oportunidade de alocá-los em cotas de fundos. É o desempenho dos fundos escolhidos que vai fazer a diferença", diz Cordeiro.

Fonte: Valor Econômico, EU & INVESTIMENTOS, 24/04/2013



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IFIX: a exceção que nos interessa

IFIX: a exceção que nos interessa

Mesmo que você nunca tenha investido em ações na vida, tenho certeza que já ouviu falar no índice Bovespa e que tem noção que ele indica se a bolsa está valorizando ou desvalorizando. O Ibovespa é a principal referência do mercado de ações brasileiro, desde 1968 quando foi criado, mas não é a única. Existem 23 índices calculados pela BM&FBovespa. Todos eles medem o desempenho de ações, exceto um, o IFIX e é justamente este o índice que nos interessa.

O IFIX é o índice de fundos imobiliários, por assim dizer, o Ibovespa dos FII.

Como todo índice, o IFIX é uma carteira teórica (e hipotética) de fundos imobiliários, sua pontuação é o resultado da média ponderada dos valores de todos os fundos que o compõe.

São elegíveis para fazer parte dessa carteira os fundos com maior liquidez (medida pelo cálculo do índice de negociabilidade) e que tenham participação de pregão igual ou superior a 60%, isto é, que tenham sido negociado em pelo menos 60% dos pregões nos 12 meses anteriores ao período de cálculo da carteira. Atualmente 49 fundos fazem parte do índice. Cada um desses fundos tem um peso dentro da carteira teórica e esse peso é definido conforme o valor de mercado do fundo (número total de cotas multiplicado pela última cotação), quanto maior mais peso dentro da carteira, mas nenhum fundo poderá ter participação maior do que 20%.

A cada quatro meses a carteira é reavaliada, calcula-se novamente o índice de negociabilidade de todos os fundos, apura-se quais serão os elegíveis para compor a carteira do índice e, dentre eles, qual será o peso de cada um, de acordo com o valor de mercado. O próximo rebalanceamento ocorrerá já em maio e a prévia da nova carteira conta com 54 fundos.

A medida que o mercado for crescendo é provável que mais índices de FII sejam criados, principalmente para medir comportamentos setoriais. Índice dos FII que investem em shoppings, índice dos FII que investem em lajes corporativas e assim por diante.

O IFIX é bem recente, começou a ser divulgado pela bolsa em 03/09/2012 mas tendo como base valores desde 30/12/2010, com a cotação inicial de 1.000 pontos, de forma que já é possível verificar o comportamento dos FII nos últimos dois anos. Quanto mais tempo, quanto maior o histórico, mais relevante o indicador vai se tornando. É sempre bom contar com uma referência.

Investidores podem comparar a performance das suas carteiras com a do IFIX, administradores de fundos podem comparar o retorno do fundo com o do índice (aliás já poderiam incluir essa informação nos relatórios mensais), já começam a surgir fundos de fundos referenciados no IFIX, no futuro poderão existir fundos de índice (ETF) que repliquem a carteira teórica do IFIX, os fundos que cobram taxa de performance poderão usar o índice como benchmark, é possível aferir a volatilidade de cada fundo por meio do cálculo do beta em relação ao índice, enfim, são muitas as utilidades de um índice. Mas também é importante não superestimá-lo, lembre-se sempre que esse (e qualquer outro) índice demonstra apenas o comportamento médio de um mercado, não uma verdade absoluta.

 

Para saber mais sobre a metodologia de cálculo do IFIX consulte a página da BM&FBovespa.

 

Abaixo a prévia da carteira que passará a vigorar em maio (ordenada por peso).

 

Fundo Qtd. Teórica Participação %
BRCR11 FII BC FUND 19.224.537 14,77
KNRI11 FII KINEA 1.379.700 13,12
HGRE11 FII HG REAL 900.000 8,49
HGBS11 FII CSHGSHOP 412.225 4,83
BBFI11B FII BB PROGR 130.000 3,44
ABCP11 FII ABC IMOB 61.019.165 3,26
BBVJ11 FII C JARDIM 5.420.000 2,99
FAMB11B FII ALMIRANT 104.800 2,83
HGLG11 FII CSHG LOG 340.100 2,37
SHPH11 FII HIGIENOP 578.353 2,25
ALMI11B FII TORRE AL 104.700 2,12
EDGA11B FII GALERIA 3.812.055 1,88
FPAB11 FII A BRANCA 750.000 1,66
HGCR11 FII CSHG CRI 254.709 1,51
PRSV11 FII P VARGAS 195.000 1,5
RNGO11 FII RIONEGRO 2.676.000 1,43
BCFF11B FII BC FFII 2.123.862 1,42
CNES11B FII CENESP 1.958.330 1,42
FIIB11 FII INDL BR 664.516 1,36
MXRF11 FII MAXI REN 2.299.705 1,32
CXTL11 FII CX TRX 253.597 1,28
FVBI11B FII VBI 4440 2.150.000 1,28
FFCI11 FII RIOB RC 128.780.543 1,26
HGJH11 FII CSHGJHSF 165.000 1,24
JRDM11B FII SHOPJSUL 2.223.060 1,24
NSLU11B FII LOURDES 1.144.800 1,22
HTMX11B FII HOTEL MX 714.516 1,12
FCFL11B FII CAMPUSFL 167.000 1,09
PQDP11 FII D PEDRO 119.000 1,03
FEXC11B FII EXCELLEN 1.461.280 0,98
TRXL11 FII TRX LOG 1.591.357 0,96
BBRC11 FII BB CORP 1.590.000 0,95
VLOL11 FII OLIMPIA 1.784.828 0,94
FIIP11B FII RB CAP I 927.162 0,86
RBRD11 FII RB II 1.848.383 0,84
FLMA11 FII S F LIMA 69.033.500 0,84
PLRI11 FII POLO I 954.304 0,75
THRA11B FII BM THERA 1.368.247 0,74
MBRF11 FII MERC BR 101.664 0,74
BMLC11B FII BMBRC LC 998.405 0,68
XPGA11 FII XP GAIA 1.050.973 0,67
VRTA11 FII FATOR VE 876.375 0,56
EURO11 FII EUROPAR 440.000 0,53
AEFI11 FII AESAPAR 752.500 0,5
ONEF11 FII THE ONE 91.100 0,5
RBGS11 FII RB GSB I 1.078.000 0,48
RDES11 FII RD ESCRI 742.000 0,47
WPLZ11B FII W PLAZA 989.339 0,45
FAED11B FII ANH EDUC 518.007 0,42
MAXR11B FII MAX RET 59.245 0,39
HCRI11B FII CRIANCA 200.000 0,33
MSHP11 FII LARGO 13 90.840 0,29
RBPR11 FII RBPRIME1 800.000 0,21
FLRP11B FII FLORIPA 48.000 0,19

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Fundos imobiliários devem evoluir com Ifix e novas categorias da Anbima

Fundos imobiliários devem evoluir com Ifix e novas categorias da Anbima, diz Concórdia

22
abril

18:06

Fundos imobiliários devem evoluir com Ifix e novas categorias da Anbima, diz Concórdia

Banco do Brasil - Lançamento do Fundo Imobiliário - Foto: BM&FBovespa

Hoje, os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa, reunidos no Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (Ifix),  possuem um patrimônio total de R$ 40 bilhões distribuídos em mais de 160 fundos, estima a Concórdia Corretora. "Esse índice vai ter mudanças quando o fundo de agências do Banco do Brasil, o BB Progressivo II, entrar na carteira, após completar seis meses de negociação, o que vai dar uma distribuição melhor no índice", diz Luiz Gotardo Furlan, sócio da Concórdia. O BB Progressivo estreou na bolsa em dezembro do ano passado (foto) e marcou a oferta mais popular de um fundo imobiliário no mercado, com quase 50 mil investidores.

O volume negociado de cotas de fundos imobiliários na BM&FBovespa dobrou este ano em relação à media do ano passado, diz Mauro Mattes, responsável por fundos estruturados da Concórdia, passando de R$ 14 milhões por dia para R$ 37 milhões. "E vamos ter um índice Ifix menos concentrado este ano com os novos lançamentos", diz.

Fundos de fundos

Outro fator que deve ajudar o mercado secundário de cotas na BM&FBovespa é o lançamento de fundos imobiliários, acredita Mattes. Ao comprar cotas de outros fundos, eles aumentam a liquidez do mercado. O segundo fundo desse tipo foi lançado em março, o Fundo de Fundos Absoluto, da Brasil Plural, de R$ 200 milhões. Antes, havia apenas o Brazilian Capital Fundos de Fundos. "Esses fundos vão ajudar a ampliar os negócios com cotas e também ajustar melhor os preços", diz.

Novas categorias da Anbima

Mattes observa que a Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) estuda a criação de categorias para os fundos imobiliários para facilitar o entendimento dos investidores. A categoria deverá constar no nome do fundo e deverá indicar a estratégia de investimento, se ele investe em prédios comerciais, shoppings ou em incorporação e desenvolvimento de projetos. "Isso vai ajudar a entender que tipo de imóvel ou empreendimento o fundo representa", diz Mattes. Este ano, a Anbima já criou um item em seu código de autorregulação de fundos para tratar dos fundos imobiliários.

Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve continuar aperfeiçoando a legislação, dando mais transparência e mais abertura de informações sobre os fundos. "Isso vai beneficiar os bons estruturadores de fundos imobiliários", afirma Furlan.

A Concórdia está investindo pesado no mercado de fundos imobiliários. Conhecida por sua atuação no segmento de fundos de recebíveis de crédito, os Fidcs, a corretora montou uma área para participar das ofertas de fundos imobiliários. "É um mercado novo, com grande crescimento, e é preciso investir muito em treinamento, inclusive para educar o cliente", diz Furlan.

Opção para aposentadoria

O fundo imobiliário é uma boa opção para quem quer se preparar para a aposentadoria, diz Furlan, ao aliar poupança de longo prazo com um ativo real. "Isso dá mais segurança para o futuro", diz. A cultura do brasileiro, de investir em imóveis, ajuda também no desenvolvimento desse tipo de instrumento financeiro. "E, ao ver que o fundo imobiliário tem constância, solidez, passa a recomendar para os conhecidos e dissemina a nova cultura no boca a boca", diz.

É preciso, porém, que o investidor se eduque e conheça bem o funcionamento dos fundos imobiliários, para evitar surpresas, e para saber exatamente o que está comprando. "Temos organizado cursos e visto grande interesse dos investidores em conhecer a aplicação, e isso é muito positivo", afirma Furlan.  "Mesmo assim notamos que, para o investidor entender as operações, ainda leva mais tempo que outros investimentos", diz.

 




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Ofertas de fundos imobiliários podem superar R$ 20 bi no ano

Ofertas de fundos imobiliários podem superar R$ 20 bi no ano

Prédios em Ipanema, no Rio de Janeiro

As ofertas de fundos imobiliários este ano devem superar R$ 20 bilhões, afirma Luiz Gotardo Furlan, sócio da Concórdia Corretora. Até agora, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registra em seu site R$ 4,4 bilhões em 15 fundos registrados e mais R$ 3,3 bilhões de 18 carteiras em análise, o que equivale a R$ 7,7 bilhões, ou mais da metade dos R$ 14 bilhões registrados no ano passado.

"Devemos ter um ou dois fundos pelo menos por mês, com valores acima de R$ 100 milhões", diz. Aproveitando essa explosão de lançamentos, a corretora passou a atuar mais na oferta desse tipo de fundo, coordenando algumas distribuições.

Impacto da alta dos juros

A alta dos juros não deve afetar a procura das pessoas físicas pelos fundos imobiliários, acredita o executivo, apesar do impacto no valor das cotas dos fundos negociadas no mercado da BM&FBovespa, que tende a recuar. "Mas se o juro básico for para 8,5% ao ano, ainda assim os fundos imobiliários, por serem isentos de imposto, devem dar ganhos reais interessantes", afirma.

A estimativa é que os fundos imobiliários paguem em torno de 7% a 7,5% ao ano líquidos, o que seria um rendimento acima do da poupança e de muitos fundos de renda fixa. "Hoje, os fundos já lançados negociados em bolsa pagam de 6,5% a 7,5% ao ano, então os novos lançamentos devem sair perto disso", afirma Furlan.

Ele espera maior oferta de fundos destinados à logística para empresas, como centros de distribuição e projetos sob medida, o chamado build to suit, impulsionada também pela isenção de IOF dada pelo governo para os investidores estrangeiros aplicarem em fundos imobiliários.

Os estrangeiros, lembra Furlan, estão mais dispostos a correr riscos de projetos de desenvolvimento e incorporação imobiliária. Já as ofertas de torres comerciais para alugar devem continuar, mas com retorno menor para o investidor.

Mesmo o impacto do juro sobre os preços dos imóveis, que servem de lastro para os fundos imobiliários, não deve ser muito forte, avalia o executivo. "Nas grandes cidades, outros fatores influenciam e seguram os preços, como o déficit habitacional ainda elevado e a atividade econômica", afirma. Além disso, as construtoras reviram seus planos de crescimento para um nível mais realista, reduzindo a oferta e os estoques. "O que deve ocorrer é que a valorização dos imóveis não será tão forte como nos últimos anos", diz.



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Fundo imobiliário pode complementar aposentadoria

Fundo imobiliário pode complementar aposentadoria

Em fase de amadurecimento, produto de renda variável tem alto risco e é recomendado para o longo prazo

Taís Laporta |

Foto: Thinkstock/Getty Images

Cotas de imóveis podem apostar em diferentes categorias, como shoppings, hospitais e faculdades

Investir em fundos imobiliários pode ser uma nova opção para complementar a aposentadoria, segundo afirmou o diretor de produtos do banco Itaú, Cláudio Sanches, durante evento sobre o tema realizado nesta terça-feira (23), em São Paulo.

"É um investimento em renda variável, com alto risco, mas possibilidade de bom retorno, recomendado para o longo prazo", explica o executivo. Para ele, o investidor pode até apostar em ganhos no curto prazo, a depender de seu perfil e objetivo financeiro, mas o produto é cada vez mais voltado para o mercado de renda.

Instituídos no Brasil em 1993,os fundos imobiliários são formados por investidores que compram cotas de imóveis com diferentes perfis (como escritórios, shoppings, lojas, hotéis, hospitais e faculdades), e recebem uma renda de aluguel em retorno.

Para reduzir o risco, a recomendação é diversificar a carteira, em vez de apostar em um único imóvel. Estes riscos implicam, principalmente, em inadimplência dos inquilinos e na possibilidade de vacância – quando o imóvel não consegue ocupar todas as suas unidades. Nestes casos, o rendimento do investidor fica comprometido.

Leia mais: Prós e contras dos fundos imobiliários

Para entender a lógica deste investimento como alternativa de previdência, basta lembrar das gerações passadas, que garantiam seu sustento com a renda de aluguel. "É o mesmo conceito", explica Sanches.

Em março deste ano, a indústria de fundos imobiliários atingiu valor de mercado de R$ 29,3 bilhões no Brasil, segundo dados da BMFBovespa e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Entre 2009 e 2012, esta modalidade de investimento decolou 549% em números de fundos.

CUSTOS

Antes de ser criado, o fundo paga uma taxa de distribuição que varia entre 1,5% e 5%, por um custo semelhante ao que remunera um corretor de imóveis. Há ainda custos de montagem do fundo – como os registros na CVM e BMFBovespa, advogados para fazer a documentação, além de taxas de administração e custódia.

Anualmente, é preciso gerar um laudo de avaliação para corrigir o valor do imóvel, o que também gera custos. Segundo Carlos Martins, gestor de fundos imobiliários da gestora Kinea Investimentos, quanto mais participantes no fundo, mais diluídos ficam os custos.

Os rendimentos são isentos do Imposto de Renda. Só há tributação se o investidor vender sua cota no mercado secundário com ganho de capital. Neste caso, o imposto incide sobre 20% do lucro.



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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Os perigos da renda garantida nos fundos imobiliários

Os perigos da renda garantida nos fundos imobiliáriosCOMENTE

SÃO PAULO – Alguns fundos imobiliários recém-lançados oferecem a chamada renda mínima garantida, que consiste em pagar ao investidor um rendimento mensal, por um período pré-determinado. Essa renda existe porque, dependendo do fundo, pode demorar algum tempo até que o imóvel comece a gerar rendimentos por meio do aluguel e esta "garantia" faz com que os investidores tenham mais interesse em aplicar durante a fase pré-opercacional do fundo.

Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa

O problema é que, em alguns casos, a renda garantida "maquia" o retorno real  e quando ela acaba, a rentabilidade mensal pode despencar. Foi isso que aconteceu no ano passado com o fundo do Shopping West Plaza (WPLZ11B). Com a renda garantida, os cotistas recebiam mensalmente R$ 0,83 por cota. Quando ela terminou, os investidores passaram a receber em torno de R$ 0,33 por cota, referente às receitas de aluguel do shopping. "É importante que as pessoas saibam como funciona e entendam que essa receita é artificial, podendo ou não ser atingida pela renda operacional (real) no futuro", aponta o advogado e especialista em fundos imobiliários Arthur Vieira de Moraes.

Outro fundo que possui renda garantida e que deve distribuir menos rendimentos para os cotistas depois do seu término é o Floripa Shopping (FLRP11B). A renda de R$ 8,80 por cota será distribuída até o mês de outubro. Depois disso, o fundo passará a distribuir apenas a renda das receitas, que, em dezembro de 2012, foi de R$ 2,50 por cota. Nos meses de outubro e novembro de 2012, as receitas líquidas foram de R$ 4 e R$ 3,90 por cota, respectivamente.

Mas não é sempre que os fundos imobiliários com renda garantida pagam menos para o investidor depois do final do seu período de vigência. Fundos como o Shopping Pátio Higienópolis e o CSHG JHSF Prime Offices (HGJH11)    utilizaram este recurso no início e depois continuaram oferecendo bons retornos para os cotistas. Outro fundo que conta com a renda garantida, mas cujas receitas já são suficientes para pagar rentabilidade maior é o Shopping Dom Pedro (PQDP11). A renda garantida deste fundo é de R$ 0,83 por cota, mas a distribuição de rendimentos já é maior por conta das receitas.

A renda é garantida mesmo?
É importante lembrar que nenhum fundo pode prometer rentabilidade para os cotistas. Por isso, a renda garantida é oferecida por um terceiro, normalmente pela construtora ou pela administradora do imóvel e, mesmo que não seja comum, pode haver problemas no seu pagamento .

Isso já aconteceu com dois fundos imobiliários: o FII Projeto Água Branca (FPAB11) e o FII Memorial Office. Na emissão inicial, a construtora Ricci ofereceu a renda garantida aos fundos, que não foi paga. No caso do fundo Projeto Água Branca, 6 investidores institucionais que participaram da emissão inicial foram afetados e no Memorial Office (FMOF11) o calote da construtora impactou 11 investidores, também instiucionais, que compraram as cotas na primeira emissão.

Fernando Silva Telles, diretor da Coinvalores, gestora responsável pelos dois fundos, explica que isso não afetou os investidores que compraram as cotas no mercado secundário. "O investidor atual, que adquiriu as cotas na bolsa, não sofreu nenhum tipo de perda", diz.

No último relatório de administração dos dois fundos, a Coin mostra que as cobranças contra a construtora Ricci estão em andamento na justiça. Em caso de ressarcimento, os valores serão  devolvidos aos investidores institucionais que entraram na emissão inicial de cotas e levaram prejuízo - os cotistas atuais não sofreram perdas e também não têm direito a este pagamento.

Como em qualquer mercado, Telles lembra que existe risco nos fundos imobiliários, mesmo aqueles que oferecem a renda garantida. "Onde quer que você pretenda investir, deve sempre estudar o mercado e saber o que está comprando. Precisa saber de quem é o empreendimento, se o imóvel está pronto, os inquilinos. Tudo deve ser muito bem analisado", ressalta.

Dinheiro do investidor
Para  Arthur Vieira de Moraes, a renda garantida é uma alternativa para os fundos conseguirem investidores que apoiem projetos de longo prazo.  "O investidor brasileiro ainda não tem cultura de longo prazo, assim, convence-lo a participar de um projeto sabendo que ele precisará esperar um ou dois anos para começar a ter retorno é algo difícil, e a renda garantida por um lado atende a essa demanda de curto prazo e, por outro, permite que os FII financiem grandes empreendimentos imobiliários", afirma Moraes, ressaltando que esta renda não deve ser utilizada como argumento de venda do fundo.

O advogado lembra que os recursos utilizados para pagar esta renda garantida são do próprio investidor e isso deve ficar claro para quem aplica. Funciona de seguinte maneira: Se um fundo precisasse construir um imóvel e, para isso, o valor de cada cota devesse custar R$ 88, o gestor pode emitir as cotas a um preço mais caro - R$ 100, por exemplo. Desta forma, com estes R$ 12 de diferença, ele pode distribuir R$ 1 por mês, durante um ano, como rentabilidade garantida ao cotista.  



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Fundo imobiliário do BTG desaba antes de anúncio de nova oferta

Fundo imobiliário do BTG desaba antes de anúncio de nova oferta

SÃO PAULO – As cotas do fundo imobiliário BTG Fundo de Fundos (BCFF11B) registraram forte queda de 4,96% nesta segunda-feira (22) e terminaram o dia cotadas a R$ 114.

Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na bolsa

O fundo anunciou ao mercado, após o fechamento da bolsa, o início da oferta pública da 5ª emissão de cotas. De acordo com o comunicado, serão ofertadas 4.769.173 cotas, com direito de preferência aos investidores detentores de cotas integralizadas na data de hoje (22 de abril), na proporção da quantidade de cotas que o investidor possuir.

prédios comerciais

Os cotistas podem exercer o direito de preferência, total ou parcialmente, em ate 10 (dez) dias úteis a contar do 5º dia útil subseqüente a data de publicação. Ainda segundo o comunicado, caso haja sobras após o encerramento do prazo para exercício do direito de preferência, os cotistas que exerceram este direito poderão subscrever estas sobras.

O fundo
BC Fundo de Fundos de Investimentos Imobiliários tem por objetivo primordial a aquisição de cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), ações ou cotas de sociedades cujo único propósito se enquadre entre as atividades permitidas aos Fundos de Investimentos Imobiliários e imóveis comerciais prontos ou em construção. O Fundo distribui rendimentos mensalmente, provenientes da composição de sua carteira e do ganho de capital com a venda de ativos integrantes do portfólio.



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fundo imobiliário da Rio Bravo perde inquilino e cai 10% em 2013

Fundo imobiliário da Rio Bravo perde inquilino e cai 10% em 2013COMENTE

SÃO PAULO – As cotas do fundo Rio Bravo Renda Corporativa (FFCI11) já amargam perdas de 10,5% neste ano e terminaram a última quarta-feira (10) cotadas a R$ 1,79. Mesmo diante de um arrefecimento nas cotações dos principais fundos, que no ano passado registraram valorização importante, a queda do FFCI se sobressai. Para efeito de comparação, o Ifix, índice de fundos imobiliários da bolsa paulista, está estável neste ano (o índice leva em consideração, além da valorização das cotas, os rendimentos distribuídos).

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De acordo com um especialista que preferiu não se identificar, um dos motivos desta queda é o fato de o fundo ter perdido um dos locatários recentemente: a rede de farmácias Drogasil pagou a multa contratual e desocupou o imóvel New Century, localizado em um bairro nobre de São Paulo. "Não é nenhuma catástofre, a carteira é diversificada e a multa pode ser usada para manter o fluxo de rendimentos. Mas assustou o mercado, num momento em que a vacância de lajes está alta ", disse o especialista ao InfoMoney.

O fluxo de rendimentos do fundo de fato é estável. Nos últimos 6 meses, o FFCI distribuiu rigorosamente R$ 0,01184789 por mês, o que equivale, pela cotação atual do fundo, a 0,66% ao mês, ou R$ 7,9% ao ano.

Outro problema apontado pelo especialista é o fato de a Rio Bravo, gestora do fundo, não ter informado a saída do locatário imediatamente ao mercado. "Esta postura incomoda muito. Pode até não ser o caso de um fato relevante, mas eles poderiam mandar um aviso ao mercado", criticou.

Em nota, a Rio Bravo disse que comunicou a saída do inquilino através do relatório mensal que está disponível nos sites da Bovespa e da própria gestora e acrescentou que está "bem positiva" sobre fechar contrato com um novo inquilino em breve. No entanto, o relatório apenas informava que o imóvel estava desocupado, sem nenhum destaque para a saída da Drogasil.

O especialista também questiona o fato de a gestora não informar, nos relatórios mensais, os nomes dos locatários de cada edifício. "Essa informação é essencial para tomada de decisão, na minha opinião", disse. Sobre este ponto, a Rio Bravo não se manifestou.

Carteira do fundo
De acordo com o relatório mais recente da gestora (de fevereiro desde ano), o fundo tem em sua carteira 6 imóveis. É dono de 6 andares (38,95%) do JK Financial Center, localizado na avenida a Juscelino Kubitschek, no bairro do Itaim-Bibi, em São Paulo, além de 8 vagas de garagem. O imóvel está 100% locado, mas o nome das empresas não é divulgado – apenas a sua área de atuação (banco, tecnologia, e consultoria).

O Rio Bravo Renda Corporativa também é dono do 8º andar (11,87%) do edifício Jatobá Green Building, localizado no bairro do Brooklin, em São Paulo. O andar está locado para uma empresa do setor alimentício, com vencimento do contrato previsto para agosto de 2015.

O 10º andar do edifício Parque Paulista, localizado na Alameda Santos, em São Paulo, também pertence ao fundo. A laje é ocupada por uma empresa de seguros, com contrato que vale até agosto de 2017. Já do edifício New Century, também em São Paulo, o FFCI detém 5,72% (3º andar), que após a saída da Drogasil permanece desocupado.

Por fim, o fundo tem participação de 3,94% do edifício Cetenco Plaza Torre Norte, em SP e é dono do 2º andar do Edifício Internacional Rio, na cidade do Rio de Janeiro.



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Fundo imobiliário anuncia modernização em imóvel visando "otimização da rentabilidade"

Fundo imobiliário anuncia modernização em imóvel visando "otimização da rentabilidade"

SÃO PAULO - O BTG Pactual, gestor do fundo imobiliário Torre Norte, anunciou mercado nesta sexta-feira (12) que em breve serão realizadas obras de modernização do imóvel Torre Norte, localizado na Avenida das Nações Unidas, n. 12.901, no bairro do Brooklin, em São Paulo.

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Segundo o BTG, as obras terão como objetivo o alinhamento do imóvel aos atuais padrões do mercado imobiliário, visando a manutenção do valor do ativo, bem como a otimização de sua rentabilidade, e incluem: a substituição do sistema de acesso controlado; a modernização dos elevadores; a integração e automatização das centrais de água gelada; atualização do BMS; modernização do Balancim dos elevadores; substituição da iluminação e forro do hall central; certificação LEED O&M, pavimentação asfáltica das vias internas; e a restauração das fachadas de granito.

A periodicidade do custeio das obras será ajustada de modo a coincidir com o fluxo de reajustes dos valores de alugueis devidos ao fundo (Getty Images)
A periodicidade do custeio das obras será ajustada de modo a coincidir com o fluxo de reajustes dos valores de alugueis devidos ao fundo (Getty Images)

De acordo com o comunicado, a periodicidade do custeio das obras será ajustada de modo a coincidir com o fluxo de reajustes dos valores de alugueis devidos ao fundo.

O fundo
A Torre Norte é a edificação central - e também a maior - de um complexo de 3 torres que compõem o empreendimento denominado CENU (Centro Empresarial Nações Unidas). Localizado na Marginal Pinheiros, na região da Berrini, em São Paulo, o empreendimento foi construído pelo consórcio Tishman Speyer Método. Com 55.815 m² de área de locação, 34 andares e 5 subsolos, a Torre Norte conta hoje com inquilinos como a Microsoft, a Monsanto, a HP e a GE.



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Receitas do estádio do Itaquerão irão para um fundo de investimento

Receitas do estádio do Itaquerão irão para um fundo de investimento

SÃO PAULO - Um dos três únicos estádios privados da Copa do Mundo, o Itaquerão terá, por 30 anos, todas as suas receitas direcionadas para um fundo de investimento imobiliário, criado para este fim. Mas a administração da arena ficará a cargo do Corinthians.

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Receitas serão destinas a fundo por 30 anos - Divulgação
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O clube também está encarregado de "correr atrás'' de negócios envolvendo a arena, como, por exemplo, a venda do naming rights e dos camarotes.

O Corinthians, no entanto, tem participação minoritária no fundo, que também é formado pela Construtora Odebrecht e pela Jequitiba Patrimonial.

O Beira-Rio, de propriedade do Internacional, será administrado pelo clube gaúcho, mas a construtora Andrade Gutierrez, responsável por dar as garantias financeiras para a obtenção do empréstimo que viabilizou a reforma do estádio, vai participar da gestão.

A Arena da Baixada, em Curitiba, do Atlético Paranaense, vai ter a administração feita totalmente pelo clube. Vários estádios foram construídos ou reformados por meio de parcerias público-privada. São os casos do Mineirão, Fonte Nova, Arena Pernambuco, Arena das Dunas e Castelão. A administração dessas arenas foi cedida a empresas privadas, por meio de consórcios, mas após um período que varia de 5 a 35 anos o controle voltará aos governos estaduais.

O Maracanã também terá a administração concedida por meio de PPP e depois de 35 anos deverá voltar para o Estado do Rio.




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BC Fund é negociado abaixo do valor patrimonial e corretora recomenda comprar

BC Fund é negociado abaixo do valor patrimonial e corretora recomenda comprar

SÃO PAULO – O fundo imobiliário BTG Corporate Office Fund (BRCR11), mais conhecido no mercado como "BC Fund", foi recomendado para compra pela corretora Omar Camargo Investimentos em seu relatório mensal. De acordo com a corretora, o fundo está sendo negociado abaixo de seu valor patrimonial: o P/PVA (relação Preço/Valor Patrimonial da Ação) está em  0,85. O P/PVA é um dos indicadores que apontam se um ativo está "caro" ou "barato". Quanto mais próximo de 1 ele estiver, mais perto do preço justo está o ativo.

Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa.

Além disso, a Omar Camargo lembra que o fundo possui elevado volume de negociação e que distribui yield de 0,65%, valor considerado atrativo pela instituição.

BC Fund é recomendado para compra devido à sua negociação abaixo do valor patrimonial (Getty Images)
BC Fund é recomendado para compra devido à sua negociação abaixo do valor patrimonial (Getty Images)

A corretora também aponta como driver positivo para a aplicação o fato dos imóveis serem diversificados, tanto geograficamente quanto em relação aos inquilinos. Adicionalmente, a captação de recursos com a emissão de novas ações resultou em um aumento do caixa do fundo, possibilitando a análise de novos investimentos pela gestão ativa.

Resultados de 2012
Somente no ano passado, o BC Fund distribuiu rendimentos de R$ 109,9 milhões (R$10/cota), valor 46,2% superior ao de 2011. Já seu lucro líquido chegou a R$ 347,7 milhões (R$ 31,61/cota), valor que desconsiderando os efeitos da reavaliação do portfólio foi de R$ 121,9 milhões, número 61,2% superior ao do ano imediatamente anterior.

Quando analisados os últimos 12 e 24 meses, o rendimento dos cotistas, considerando rendimentos distribuídos e valorização da cota, foi de 29,8% e 75,4%, respectivamente. No caso do seu patrimônio líquido, o fundo teve aumento de 13% passando de R$ 1,7 bilhão (R$155,77/cota) em 2011 para R$ 1,9 bilhão (R$176,08/cota) em 2012.

Sobre o fundo
Dono do maior patrimônio dentre todos os fundos negociados na BM&FBovespa, o  BTG Pactual Corporate Office Fund  é proprietário de importantes edifícios comerciais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. O fundo tem gestão ativa (compra e vende imóveis quando acha interessante) e política de distribuição de resultados direcionada a possibilitar reinvestimentos. Dentre seus imóveis, destacam-se o Eldorado Business Tower na marginal Pinheiros em São Paulo (56,5% do edifício), a Torre Almirante no Centro do Rio de Janeiro (60% do edifício) e o Brazilian Finance Center na avenida Paulista em São Paulo (60% do edifício).



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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Análise comparativista dos contratos built to suit

Análise comparativista dos contratos built to suit

O "breve século XX", como o denominou Eric Hobsbawm, foi responsável por grandes transformações sociais, que se refletiram profundamente no Direito. A 1ª Guerra Mundial, a Revolução Russa de 1917 e a Quebra da Bolsa de 1929 ocupam uma posição de centralidade nesse processo, especialmente na abertura para os chamados direitos sociais, ao tempo em que a 2ª Guerra, o Holocausto e a Contracultura dos anos 1960 tiveram maior influência na redefinição do constitucionalismo, dos costumes e da moralidade social.

É necessário, porém, não incorrer no pecado da vulgarização, que tem sido muito comum na dogmática nacional, especialmente a civilista, quando trata de correlacionar esses acontecimentos históricos com suas consequências jurídicas. Um desses problemas está na transposição do debate sobre o "liberalismo" para a realidade brasileira, quando se sabe que, em diversos momentos, o Estado deteve a primazia no processo econômico, ante a debilidade dos agentes privados. Outro ponto que também mereceria ser melhor examinado é o efetivo papel dos ideais do liberalismo na formação do Código Civil de 1916, o que vem sendo estudado de modo pioneiro na tradicional Escola de Direito do Recife pelo professor titular de Direito Civil Torquato Castro Júnior e seus discípulos.

Um dos pontos privilegiados para se estudar essa transformação do Direito Civil no século XX e relacioná-la com esses acontecimentos históricos está no chamado "regime das locações". Mantendo a velha tradição romana, o Código de 1916 colocou debaixo da rubrica "Da locação" (Capítulo IV do Título V — Das Várias Espécies de Contratos) as seções "Da locação de coisas", "Da locação de serviços" e "Da Empreitada". Eram os correspondentes históricos à locatio-conductio rerum (locação de coisas), locatio-conductio operarum (locação de mão de obra) e locactio-conductio operis (locação de obra). A empreitada foi a única que perdeu essa referência onomástica com a locação, embora o codificador não a tenha retirado do capítulo das locações.[1] As duas primeiras locações, de coisas e de serviços, foram as mais afetadas pelos câmbios econômico-sociais do século XX.

A locação de prédios, subespécie da locação de coisas, foi a primeira a ser decalcada do regime codificado, com a edição do Decreto 4.403, de 1922, do presidente Arthur Bernardes, que suspendeu as ações de despejo, em meio a uma grave crise habitacional do primeiro pós-guerra. O Código Civil recuperou plena vigência nessa seção quando a norma de 1922 foi revogada pelo Decreto no 5.617, de 1924. Em 20 de abril de 1934, o Decreto 24.150, do presidente Getúlio Vargas, passou a regular "as condições e processo de renovamento dos contratos de locação de imóveis destinados a fins comerciais ou industriais", tendo por mote, em seus consideranda, a necessidade de se impor "restrições à maneira de usar esse direito [de propriedade] em benefício de interesses ou conveniências gerais", bem assim a "necessidade de regular as relações entre proprietários e inquilinos, por princípios uniformes e de equidade, se fez sentir universalmente, impondo como impôs aos povos da mais elevada educação jurídica a instituição de leis especializadas".[2] Seguiram-se, desde então, a Lei 1.300/50, a Lei 4.494/64, a Lei 5.444/67, a Lei 6.649/79, que foi revogada pela atual Lei 8.245/91, com sucessivas alterações supervenientes. A dogmática atribui a cada uma dessas leis um perfil de natureza pendular, ora intervencionista, ora liberalizante.[3] Não é de se desconsiderar os momentos histórico-econômicos de cada uma dessas normas. A questão do inquilinato é extremamente sensível às oscilações do cenário econômico. Basta observar o que ocorre hoje na Europa e as medidas tomadas por alguns governos para suspender as ações de despejo.

O contrato de locação de serviços foi substituído como instrumento jurídico ordenador dos vínculos entre tomadores e prestadores de mão de obra pelo contrato de trabalho. A inaptidão do modelo romano-pandectista da locatio-conductio operarum para as exigências de uma nova classe obreira foi das mais eloquentes, de modo especial se comparada com a caducidade de outras figuras jurídicas no período. Os apelos do primeiro-ministro britânico David Lloyd George (posteriormente, conde Lloyd-George of Dwyfor) a uma guerra total contra o Império Alemão em 1917 dirigiram-se precipuamente aos operários, com a promessa de reformas na legislação trabalhista como uma recompensa pelo esforço bélico. No Código Civil de 2002, a locação de serviços é hoje a "prestação de serviços". Em seu artigo 593, explicita-se o caráter residual da incidência das normas do código: "A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á pelas disposições deste capítulo". Em uma dessas ironias da vida, no início do século XXI, assiste-se ao renascimento da velha "locação de mão de obra" como um contrato útil e usual para vínculos profissionais especializados, ao exemplo de atores, jornalistas, analistas de sistemas, além dos clássicos casos de advogados, contadores e consultores técnicos.

Nesses dois campos, nos quais o Código Civil perdeu, de modo ostensivo, seu caráter de norma primária — assiste-se a uma espécie de retomada de espaço dos princípios paritéticos. Na prestação de serviços, da qual se não cuidará nesta coluna, assinalou-se em que consiste esse novo cenário. Mas, na locação predial, é interessante limitar o exame a uma figura jurídica, o contrato na modalidade built to suit, introduzido pela Lei no 12.744, de 19 de dezembro 2012, que alterou o artigo 4o e acresceu o artigo 54-A à Lei 8.245/91 (Lei do Inquilinato).

A expressão inglesa built to suit pode ser traduzida por "construído para servir", embora no Direito norte-americano ela seja referida por "build to suit" ("construir para servir").[4] Mas, o que ela significa juridicamente?

Uma determina empresa do ramo de varejo (um supermercado, por exemplo) deseja instalar-se em uma nova cidade, mas não quer imobilizar seu capital com a aquisição de um prédio. Essa empresa contrata uma construtora (ou incorporadora) para: a) localizar uma área que atenda às necessidades de logística (acesso fácil a rodovias para a entrada dos produtos) e de mercado (adequação às carências dos consumidores de um certo perfil socioeconômico); b) adquirir, se já não for da empresa contratada, esse terreno e nele edificar, conforme as especificações previamente feitas pela contratante, a fim de que ali funcione um supermercado; c) uma vez construído o edifício, o prédio será alugado à empresa contratante, por um prazo mais longo, com hipóteses mais restritas de resilição.[5] Essa configuração do contrato poderia ser mais ou menos complexa.

Um exemplo de contratação mais simples: uma pessoa jurídica (pública ou privada) pode singelamente identificar um edifício, um andar, uma sala ou uma casa e propor ao titular do domínio que faça, diretamente ou por terceiros, adaptações na construção a fim de que o imóvel possa servir à atividade econômica pretendida (uma repartição pública, um escritório de advogados ou uma escola). A "construção" será apenas uma reforma e não a edificação total em um prédio nu. Por outro lado, é possível que se associe a modalidade built to suit aos negócios fiduciários da Lei 9.514/1997: o contratante (futuro locatário) encomenda a construção ao contratado (futuro locador), que será por isso remunerada. Os créditos do contratado podem ser transferidos a uma companhia securitizadora, a qual emitirá um Certificado de Recebíveis Imobiliários, como esclarece Luiz Antonio Scavone Junior. Ainda segundo esse autor, "esses créditos poderão assumir o regime fiduciário da Lei 9.514/1997 em benefício dos adquirentes dos títulos lastreados nos recebíveis decorrentes do contrato 'built-to-suit', permitindo, assim, que a companhia securitizadora coloque os títulos no mercado".[6]

Compreendida a contratação e a que ela se destina, antes de ingressar no exame das novas regras legais, é importante referir que sua introdução na Lei do Inquilinato, ainda que de maneira imperfeita, não mais permite qualificar os contratos de locação na modalidade built to suit como espécies atípicas, o que era (acertadamente) defendido pela doutrina anterior à Lei 12.744/2012. A lei qualificou esse contrato como uma espécie do gênero locação predial urbana não residencial, ainda que se identifiquem elementos da locação e de empreitada, como também aludiam os autores para realçar sua atipicidade.[7]

Concluída a exposição dessas questões prévias, surge uma pergunta: qual a relação do estudo dessa nova espécie contratual com a introdução da coluna?

A locação predial urbana, desde a década de 1920, é um exemplo da subtração de partes expressivas da incidência do Código Civil sobre relações jurídicas privadas, sob o color de que nelas inexistiria o elemento nuclear do paritetismo. A desigualdade entre os sujeitos implica a submissão de seus conflitos a regras diferentes. Ao invés de se seguir o modelo alemão de resolução dessas assimetrias por meio da introdução no Código Civil de regimes duais, especialmente após a Lei de Modernização do Direito das Obrigações de 2002, o Brasil tomou o rumo de criar microssistemas (conceito extremamente difícil, por não haver uniformidade doutrinária a respeito) ou, para ser menos plurívoco, de se criar regimes normativos diferenciados. É o caso do Direito do Consumidor, do Direito do Idoso, do Direito da Infância e da Adolescência ou do Direito do Trabalho, sendo que, em alguns desses exemplos, é até mesmo difícil reconhecer-lhes um estatuto epistemológico autônomo.

A natureza protetiva de diversas normas da locação predial urbana é saliente na Lei do Inquilinato, em suas diferentes versões históricas. São exemplos disso as regras específicas sobre termos contratuais, com hipóteses restritivas da resilição pura e simples, bem assim o complexo sistema de revisão dos aluguéis. Por se reconhecer essa nítida função de equilibrar posições jurídicas desiguais, a própria lei excluiu de sua incidência as locações de imóveis públicos, de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos, de espaços destinados à publicidade, de apart-hotéis, hotéis-residência ou equiparados, bem como o arrendamento mercantil (artigo 1o, parágrafo único, Lei 8.245, de 18 de outubro de 1991).

Ocorre que os contratos na modalidade built to suit, por sua destinação para agentes econômicos privilegiados, não deveriam ter sido incluídos em uma norma com as características da Lei do Inquilinato. Problemas relativos à interpretação desse novo tipo contratual, nomeadamente os conectados com a conciliação dos princípios de proteção ao inquilino, evidenciar-se-ão nos pontos mais sensíveis para os interessados nessa forma de contratar.

Na próxima coluna, far-se-á o exame analítico dos novos dispositivos legais e sua comparação com o modelo norte-americano.


[1] A doutrina é praticamente unânime em reconhecer essa recondução das velhas formas romanas para a legislação positiva do século XX. Nesse sentido, por todos: SOUZA, Sylvio Capanema de. A Lei do Inquilinato comentada: Artigo por artigo. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. p. 9.
[3] SLAIBI FILHO, Nagib; SÁ, Romar Navarro de. Comentários à Lei do Inquilinato. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010. p. 21-22.
[4] Há quem traduza buit to suit por "construir para usar" (NADER, Paulo. Curso de Direito Civil: Contratos. 5 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010. v. 3. P. 252).
[5] GASPARETTO, Rodrigo Ruede. Contratos built to suit: um estudo da natureza, conceito e aplicabilidade dos contratos de locação atípicos no direito brasileiro. São Paulo: Scortecci, 2009. p. 31.
[6] SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Direito imobiliário: Teoria e prática. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. p.970.
[7] FIGUEIREDO, Luiz Gustavo Haddad. Built to suit. Revista de Direito Imobiliário (São Paulo), v. 35, n. 72, p. 161-188, jan./jun. 2012. Itens 3.2.1. e 3.2.2.


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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Incorporadoras embarcam no boom imobiliário sul-americano

08/04/2013
Autor: Alexei Barrionuevo 
Fonte: New York Times


Durante décadas, a América do Sul foi vista como uma aposta perigosa por muitas empresas estrangeiras do setor imobiliário. Agora, incorporadoras como a RelatedGroup, da Flórida, e investidores imobiliários, como o bilionário Sam Zell, estão construindo imóveis comerciais e residenciais no Uruguai, na Colômbia e, especialmente, no Brasil.

Antigamente, a maior preocupação dos brasileiros ricos costumava ser a de tirar o dinheiro do país. Hoje, o aumento da renda e a estabilidade econômica deixam mais brasileiros confiantes para investir também internamente.

“Alguém do interior do Brasil, que, no passado, teria comprado uma casa em Paris ou em Nova York, vai agora comprá-la no Rio”, disse José Condes Caldas, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio. Em seus 41 anos no setor, acrescentou ele, “esta é a melhor época de todas as épocas”.

O preço médio de um apartamento de quatro dormitórios em Ipanema, na zona sul carioca, quase sextuplicou entre 2008 e 2012, superando a cifra de R$ 5 milhões. A alta foi estimulada pela descoberta das reservas petrolíferas do pré-sal e pela escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016. Mesmo no deteriorado centro da cidade, apartamentos de um dormitório triplicaram de preço nesse período.

São Paulo e Rio são atualmente a nona e décima cidades do mundo onde mais vivem indivíduos com patrimônio de pelo menos US$ 30 milhões, segundo a empresa imobiliária londrina Knight Frank.

Mas será que os bons tempos estão terminando? Ultimamente, as vendas de novos imóveis residenciais perderam fôlego. No Rio e em São Paulo, o número de novos empreendimentos residenciais atingiu o pico em 2010. As vendas de moradias em São Paulo caíram quase 5% no ano passado.

Mas isso não dissuade incorporadores como Jorge Pérez, presidente da RelatedGroup, que faz uma aposta considerável na demanda brasileira por imóveis residenciais de luxo na próxima década. “São Paulo teve um período de excesso de construções, mas se aquietou nos últimos anos”, afirmou Pérez. “[Mas] sentimos que, na próxima década, o Brasil terá uma taxa de crescimento bem maior do que a dos EUA, e definitivamente [maior] do que a da Europa.”

A Related Brasil está investindo R$ 200 milhões em um complexo com várias torres no Morumbi, em São Paulo. Lá haverá condomínios, escritórios, lojas e um hotel.

A primeira fase, que deve começar a ser erguida no ano que vem, terá cinco torres, com 672 unidades. A segunda será ainda maior, segundo ele.

A Related também está trabalhando em outros dois projetos de luxo em São Paulo e vasculhando o Rio em busca de oportunidades na zona portuária, onde há um projeto de revitalização em curso.

Entre os envolvidos com a Related Brasil, está Clifford Sobel, ex-embaixador dos EUA em Brasília, que, em 2007, escreveu um comunicado diplomático –depois divulgado pelo Wikileaks– afirmando que a “lua de mel” estava só começando para os investidores imobiliários americanos no Brasil.

No Rio, a TrumpOrganization está licenciando seu nome para um multibilionário complexo comercial na zona portuária, onde há planos para que surja um novo bairro de alta valorização, com dezenas de milhares de moradores. Donald Trump Jr. supervisiona o projeto. “Pode ser o maior empreendimento comercial urbano em todos os países do grupo Bric”, disse, referindo-se à sigla que abarca Brasil, Rússia, Índia e China.

No Uruguai, Trump está emprestando seu nome a um condomínio no balneário de Punta del Este. O empreendimento, de US$ 100 milhões, terá 129 apartamentos em 25 andares, com vista para a praia. O preço das unidades irá variar de US$ 650 mil a US$ 2,5 milhões.

Outro americano com investimentos imobiliários na América Latina é Zell, que fundou a EquityInternational em 1999 com Gary Garrabrant.

Na Colômbia, país marcado por décadas de ataques rebeldes que deixaram investidores estrangeiros ariscos, a EquityInternational tem um investimento de US$ 75 milhões na empresa Terranum Corporate Properties, de Bogotá, que está desenvolvendo um complexo de uso misto com 185 mil m2 perto do aeroporto internacional El Dorado, na capital do país.

Tom Heneghan, executivo-chefe da EquityInternational, disse que o interesse dos investidores imobiliários pela Colômbia vem crescendo. “O mercado vai começar a ficar mais lotado, como já vimos no Brasil”, prevê.

 

 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Fundos Imobiliários: número de investidores ultrapassa a marca de 100 mil

Fundos Imobiliários: número de investidores ultrapassa a marca de 100 mil

03/04/2013

A BM&FBOVESPA comemora a marca de 100 mil investidores no mercado de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Esta conquista demonstra que o investidor brasileiro encontrou nos Fundos Imobiliários uma oportunidade cada vez mais atrativa para a diversificação dos seus investimentos.

Hoje a BM&FBOVESPA contabiliza ao todo 102.691 investidores ativos e um portfólio de 100 Fundos Imobiliários registrados e autorizados para negociação em seus ambientes de bolsa e balcão organizado.

Indicadores de sucesso não faltam no mercado de Fundos Imobiliários: o volume acumulado com a negociação destes produtos em 2013 já ultrapassou 222 mil negócios que movimentaram mais de R$ 2,3 bilhões, valor que representa 64% de todo o volume financeiro negociado no ano anterior.

O Índice de Fundos de Investimento Imobiliários (IFIX), criado recentemente com o objetivo de oferecer aos agentes de mercado e gestores de recursos um indicador referencial sobre o setor, já acumula valorização de 20,8% nos últimos 12 meses.

Com esta conquista a BM&FBOVESPA reafirma o compromisso não apenas com a expansão do segmento de Fundos Imobiliários, mas também com o desenvolvimento do mercado imobiliário e de capitais no Brasil.



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Fundos imobiliários atingem 100 mil investidores e 100 fundos negociados na bolsa

Fundos imobiliários atingem 100 mil investidores e 100 fundos negociados na bolsa

SÃO PAULO – Os fundos imobiliários atingiram duas marcas importantes no final do mês de março. De acordo com dados da BM&FBovespa, o terceiro mês do ano se encerrou com 102.691 investidores e 100 fundos negociados na Bolsa de Valores. 

Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa

Para se ter ideia do crescimento desta indústria, no final de 2008, havia 25 fundos cadastrados na bolsa. Já o crescimento do número de investidores foi ainda mais impressionante: em janeiro de 2011, havia 19.732 pessoas que aplicavam seus recursos em fundos imobiliários, o que indica um aumento de 5 vezes em pouco mais de dois anos. Para o advogado e especialista em fundos imobiliários, Arthur Vieira de Moraes, a velocidade do crescimento é o que mais chama atenção. "É um crescimento que impressiona. Mas se pensarmos na população do Brasil e no número de investidores potenciais, 100 mil investidores ainda pode ser considerado pouco. Este mercado tem muito potencial para crescer", disse.

Já em relação ao número de fundos, ele acredita que a tendência é de que haja um crescimento de proporções menores ao número de investidores daqui para frente. "Ainda temos muitos fundos monoativos (que possuem apenas um imóvel na carteira), quando o ideal são fundos mais diversificados, com uma quantidade maior de imóveis no portfólio. A tendência é que surjam menos fundos, com mais imóveis, características de mercados desenvolvidos, como nos EUA", aponta.

No ano passado, algumas ofertas contribuíram para popularizar ainda mais este mercado. A mais relevante foi a do BB Progressivo II (BBPO11), que investe em agências e prédios comerciais do Banco do Brasil. Em apenas 8 pregões (o fundo estreou no dia 12 de dezembro), o fundo movimentou mais de R$ 546 milhões na bolsa brasileira e se tornou um dos fundos imobiliários mais negociados. "Com este crescimento [da indústria de fundos imobiliários], foram criadas espécies de "blue chips" dos fundos imobiliários", afirma o diretor de investimentos imobiliários da Rio Bravo Investimentos, José Diniz.

Junto com o BB Progressivo II, outros fundos já possuem grande liquidez na bolsa, como o BTG Corporate Office Fund, conhecido como BC Fund, maior fundo imobiliário do país, que negocia mais de R$ 3 milhões por dia, em média. O fundo Santander Agências (SAAG11) e o Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) também negociam na casa dos "milhões" diariamente.

Valorização
Em 2012, o Ifix, índice de fundos imobiliários calculado pela bolsa paulista, avançou 35%, muito acima de outros investimentos – O Ibovespa, por exemplo, valorizou 7% neste período. Para especialistas, a queda da taxa de juros deixou o investimentos em fundos imobiliários mais atrativos – com menos prêmio na renda fixa, era natural que houvesse mais interesse por outras aplicações. A valorização dos imóveis nos últimos anos também contribuiu para este crescimento.

Para este ano, o diretor  da Rio Bravo afirma que os investidores ainda podem esperar valorização, mas não nessas proporções. "É mais natural que se espere algo entre 10% e 20%", acredita. Este ano, o Ifix acumula leve alta de 0,13%.



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Fundo imobiliário anuncia pagamento de rendimentos e amortização; cotas disparam

Fundo imobiliário anuncia pagamento de rendimentos e amortização; cotas disparam

SÃO PAULO – A RB Capital informou nesta quinta-feira (4) que o fundo RB Capital Prime Realty I (RBPR11) recebeu, no último dia 3, os valores da distribuição de dividendos e, com isso, o fundo realizará o pagamento de rendimentos e amortização parcial das cotas seniores no 10º dia útil do mês de abril.

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Segundo a gestora, no próximo dia 12, cada cota sênior receberá R$ 0,1083 de rendimentos e R$ 12,25 de amortização. Será  utilizada a posição de titularidade de cotas no encerramento do dia 3 de abril de 2013.  Há pouco, as cotas do fundo eram negociadas com forte alta de 4,25%, a R$ 49,50. O volume de negócios estava em R$ 54 mil.

Em fato relevante do dia 28 de março, a RB Capital havia informado que não realizaria o pagamento dos dividendos e amortização no 10º dia útil porque não havia sido possível operacionalizar a distribuição de dividendos por parte de determinadas sociedades investidas pelo fundo, mesmo que alguns empreendimentos já tivessem gerado parte do caixa esperado. No mesmo dia, o gestor do fundo disse ao InfoMoney que os esforços da equipe ainda estavam concentrados em pagar os rendimentos na data pré-acordada – como de fato aconteceu.

No comunicado desta quinta, a gestora afirmou ainda que os valores referentes aos próximos pagamentos ordinários de rendimentos e amortização serão informados aos cotistas e ao Mercado no primeiro dia útil de cada mês, por meio da BM&FBovespa.



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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Fundo com imóveis locados ao BB tem rendimento "impactado positivamente" este mês

Fundo com imóveis locados ao BB tem rendimento "impactado positivamente" este mês

SÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal, gestora do fundo imobiliário BB Fundo de Investimento Imobiliário Progressivo (BBFI11B), informou ao mercado nesta terça-feira (2), que no dia 28 de março o Banco do Brasil realizou o pagamento da diferença entre o valor do aluguel atual (pós-revisional) do imóvel Sede I e o vigente até então, retroativo a 30 de setembro de 2012, o que impactou "extraordinariamente e positivamente"  na distribuição de rendimentos que ocorrerá no dia 15 de abril. A Caixa ainda não informou qual valor será distribuído aos cotistas.

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Considerando que em fevereiro havia ocorrido o pagamento dos valores retroativos do imóvel CARJ pelo BB, o gestor aponta que que foi concluída "satisfatoriamente" a renegociação dos alugueis entre as partes e não há mais débitos do Banco do Brasil com o fundo.

agência Banco do Brasil 2

Ao todo, o Fundo recebeu os seguintes valores retroativos:

Imóvel Sede I: R$3.572.785,37, relativos ao período entre 30/09/2012 e 28/02/2013, pagos em março/13;

Imóvel CARJ:: R$1.393.609,31, relativos ao período entre 30/09/2012 e 31/01/2013, pagos em fevereiro/13.

Mesmo com a notícia, as cotas do fundo operam em queda na BM&FBovespa. Há pouco, a desvalorização era de 2,94%, com a cotação em R$ 4.754,07.

Sobre o fundo
O BB Progressivo tem atualmente em seu patrimônio dois empreendimentos locados ao Banco do Brasil: um edifício em Brasília, conhecido como "Edifício Sede I", e um bloco de edifícios administrativos interligados na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Andaraí (Imóvel CARJ). O BB Progressivo distribui rendimentos a seus cotistas mensalmente de forma bastante linear. O valor recebido pela locação dos imóveis ao BB é reajustável anualmente pelo IGP-M, deduzindo-se as despesas de funcionamento e administração do Fundo, além das eventuais despesas que competem ao Fundo em função da necessidade de reparos e/ou modernização dos empreendimentos.



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Fundo imobiliário da Caixa compra imóvel por R$ 6,8 milhões

Fundo imobiliário da Caixa compra imóvel por R$ 6,8 milhões

SÃO PAULO - O fundo imobiliário Caixa TRX Logística Renda (CXTL11) concluiu, no dia 27 de março de 2013, a compra do "imóvel Aspro", localizado na cidade de Campo Largo – PR. Segundo a Caixa Econômica, gestora do fundo, o terreno possui 10.492,64 m , com 4.577,94 m de área construída.

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Em comunicado divulgado ao mercado nesta quarta-feira (3), a Caixa informou que a aquisição havia sido aprovada na Assembléia Geral de Cotistas realizada dia 27 de dezembro de 2012. "Trata-se de uma operação de sale and leaseback, na qual o imóvel foi comprado, pelo Fundo, da empresa Aspro pelo valor de R$ 6.843.500, e locado à própria Aspro, pelo prazo de 10 anos pelo valor de aluguel inicial de R$ 68.435,00 mensais, corrigido anualmente pela variacao do Indice Nacional de Precos ao Consumidor Amplo - IPCA", diz o comunicado.

O imóvel é usado pela Aspro para armazenagem e fabricação de equipamentos para sistemas de compressão de gás natural.  Segundo a Caixa, os rendimentos da competência 04/2013, que serão distribuídos aos cotistas em 15 de maio, terão o impacto positivo do pagamento do aluguel parcial da Aspro pago pro rata die em 04/2013.

Já os rendimentos da competência 05/2013, que serão distribuídos aos cotistas em 14/06/13, sofrerão o impacto positivo do pagamento do aluguel total da Aspro em 05/2013.

Problemas com inquilino
O fundo Caixa TRX Logística Renda tem enfrentado problemas com um de seus inquilinos. Em março, a gestora informou que entrou com ação de despejo contra a locatária do "imóvel Ferla", a empresa L. Ferenczi Indústria e Comércio LTDA, por inadimplência. A ação foi proposta em 18 de fevereiro, com pedido de liminar.



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