sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário registra queda em estreia na bolsa

Fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário registra queda em estreia na bolsa

Por Diego Lazzaris Borges 

SÃO PAULO - O fundo imobiliário Rio Bravo Crédito Imobiliário (RBVO11) estreiou nesta quarta-feira (26) na BM&FBovespa com leve desvalorização. As cotas do fundo terminaram o dia negociadas com queda de 0,6%, a R$ 99,40. Na máxima do dia, o fundo chegou a ser negociado com 3,2% de alta. Foram efeuados 146 negócios.

A emissão inicial das cotas captou R$ 100 milhões em recursos  para investir prioritariamente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). "O Gestor buscará alocar até o final do período para o enquadramento da carteira 90% dos recursos captados na Oferta em CRI, 5% dos recursos captados na Oferta em LCI (Letras de Crédito Imobiliários) e 5% dos recursos captados na Oferta em LH (Letra Hipotecária)", diz o prospecto definitivo da emissão.

predios

Ainda segundo o prospecto de emissão inicial, o benchmark (rentabilidade-alvo) do fundo será a NTN-B (Nota do Tesouro Nacional) com vencimento em 2020, mais 2% ao ano. A gestora do fundo é a Rio Bravo.


Notícias relacionadas



Enviado via iPhone

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Built to Suit passa a ser um Contrato Típico de Locação

LEI Nº 12.744, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

 

DOU de 20/12/2012 (nº 245, Seção 1, pág. 2)

Altera o art. 4º e acrescenta art. 54-A à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que "dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes", para dispor sobre a locação nos contratos de construção ajustada.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Esta Lei altera o art. 4º e acrescenta art. 54-A à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que "dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes", para dispor sobre a locação nos contratos de construção ajustada.

Art. 2º - O caput do art. 4º da Lei nº 8.245, de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º - Durante o prazo estipulado para a duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado. Com exceção ao que estipula o § 2º do art. 54-A, o locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando a multa pactuada, proporcional ao período de cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada.

..............................................................................................." (NR)

Art. 3º - A Lei nº 8.245, de 1991, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 54-A:

"Art. 54-A - Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este locado por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei.

§ 1º - Poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do contrato de locação.

§ 2º - Em caso de denúncia antecipada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se este a cumprir a multa convencionada, que não excederá, porém, a soma dos valores dos aluguéis a receber até o termo final da locação.

§ 3º - (Vetado)."

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 19 de dezembro de 2012; 191º da Independência e 124º da República.

DILMA ROUSSEFF

José Eduardo Cardozo

 

Nova Lei regula o BTS

 

Lei Nº 12744 DE 19/12/2012 (Federal)

Data D.O.: 20/12/2012

Altera o art. 4º e acrescenta art. 54-A à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que "dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes", para dispor sobre a locação nos contratos de construção ajustada.

A Presidenta da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Esta Lei altera o art. 4º e acrescenta art. 54-A à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que "dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes", para dispor sobre a locação nos contratos de construção ajustada.

Art. 2º. O caput do art. 4º da Lei nº 8.245, de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º Durante o prazo estipulado para a duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado. Com exceção ao que estipula o § 2º do art. 54-A, o locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando a multa pactuada, proporcional ao período de cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada.

....." (NR)

Art. 3º. A Lei nº 8.245, de 1991, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 54-A:

"Art. 54-A. Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede à prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este locado por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato respectivo e as disposições procedimentais previstas nesta Lei.

§ 1º Poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do contrato de locação.

§ 2º Em caso de denúncia antecipada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se este a cumprir a multa convencionada, que não excederá, porém, a soma dos valores dos aluguéis a receber até o termo final da locação.

§ 3º (VETADO)."

Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 19 de dezembro de 2012; 191º da Independência e 124º da República.

DILMA ROUSSEFF

José Eduardo Cardozo

MENSAGEM Nº 580, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

Senhor Presidente do Senado Federal,

Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1º do art. 66 da Constituição, decidi vetar parcialmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei nº 60, de 2012 (nº 6.562/2009 na Câmara dos Deputados), que "Altera o art. 4o e acrescenta art. 54-A à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que "dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes", para dispor sobre a locação nos contratos de construção ajustada".

Ouvido, o Ministério da Justiça manifestou-se pelo veto ao seguinte dispositivo:

§ 3º do art. 54-A da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, inserido pelo art. 3º do projeto de lei

"§ 3º Desde que devidamente registrado o contrato de locação no registro de títulos e documentos da situação do imóvel, os valores relativos aos aluguéis a receber até o termo final contratado serão livremente negociáveis pelo locador com terceiros, na forma dos arts. 286 a 298 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), responsabilizando-se o locatário e eventuais garantidores pelo respectivo adimplemento."

Razões do veto

"Ao exigir que o contrato seja levado ao Registro de Títulos e Documentos, o dispositivo cria ônus adicional, contrário à própria finalidade do projeto. Ademais, a supressão do dispositivo não obstrui a cessão de crédito nos termos da legislação vigente."

Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o dispositivo acima mencionado do projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.

 

 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Rateio de fundo que investe em agências do Santander fica em 13%

Rateio de fundo que investe em agências do Santander fica em 13%

Quem reservou o valor mínimo (R$ 10 mil) conseguiu comprar o equivalente a 13 cotas, ou R$ 1.300.

Por Diego Lazzaris Borges 

SÃO PAULO – O investidor que reservou cotas para a emissão inicial do Santander Agências Fundo de Investimento Imobiliário conseguiu comprar apenas 13,2233% da reserva, de acordo com comunicado divulgado ao mercado nesta quarta-feira (19).

O valor mínimo de investimento era de R$ 10 mil (equivalente a 100 cotas, de R$ 100 cada). Quem reservou este valor, portanto, conseguiu comprar o equivalente a 13 cotas, ou R$ 1.300. A liquidação do valor acontece no dia 21 de dezembro. A data de estreia do fundo na BM&FBovespa ainda não foi divulgada.

Fundo vai investir em agências do Santander (Wikimedia Commons)
Fundo vai investir em agências do Santander (Wikimedia Commons)

O fundo
O objetivo do fundo é a aquisição de 18 agências bancárias que serão simultaneamente locadas ao Santander, mediante a celebração de Contratos de Locação Atípica.

O valor da emissão inicial foi de R$ 305 milhões, sem considerar os lotes suplementares e as cotas adicionais. A rentabilidade (yield) média anual para o período de 10 anos foi estimada em 9,95% ao ano, considerando a aplicação financeira do caixa do fundo. É importante lembrar que esta rentabilidade média é estimada com base em um longo período. Em períodos mais curtos, a rentabilidade pode ser menor - espera-se um rendimento de 8% no primeiro ano, por exemplo.

O gestor do fundo será a Rio Bravo.

Os dois mundos para imobiliárias: setor vê ações subirem 70% e cairem 50%

19/12/2012
Autor: Felipe Moreno
Fonte: InfoMoney

Empresas como EzTec, Helbor, JHSF e Even subiram forte, ao passo que PDG, Rossi e Brookfield tiveram ano para esquecer.

SÃO PAULO – As ações de imobiliárias tiveram um ano complexo, em que não conseguiram manter uma uniformidade que se esperava de um setor que responde à drivers de mesma categoria. É justamente por essa uniformidade que se criou dois diferentes tipos de ativos negociados na BM&FBovespa: os bons, que chegaram a subir até 75%, e os ruins, que tiveram quedas de 50%.

De um lado, papéis como EzTec (EZTC3), Helbor (HBOR3), JHSF (JHSF3) e Even (EVEN3), com ganhos que variam de 45% a 75%. De outro, PDG Realty (PDGR3), Rossi Residencial (RSID3) e Brookfield (BISA3), com perdas de 25% a 45%. Por trás desse movimento, decisões estratégicas divergentes – cujo teste pelo tempo mostrou qual era correta. O desempenho operacional bastante diferente selou o fato: algumas deveriam subir, outras cair.

“Se você olhar a evolução dos balanços das companhias, reflete bastante o desempenho delas em ação”, avalia Eduardo Machado, analista da Amaril Franklin. Muitas empresas optaram por estimular o crescimento de maneira mais agressiva nos últimos anos, formando parcerias regionais e terceirizando a construção – duas decisões que não foram tomadas pela EzTec, campeã de rentabilidade do setor.

A opção por focar exclusivamente no mercado de São Paulo e manter uma equipe própria de construção – algo que outras imobiliárias de sucesso também o fizeram – ajudou a explicar os ganhos deste ano.

Estouro no orçamento

Várias empresas, diz Machado, viram seus custos de produção estourarem, comprometendo toda a rentabilidade dos empreendimentos e prejudicando planos futuros de expansão. Rossi, PDG e Brookfield tiveram forte queda nos lançamentos em 2012.

“Algumas empresas até chegaram a ter prejuízo durante o ano, e várias delas chegaram em uma situação bem complicada”, diz o analista. Uma delas, a PDG, também teve problemas com o bloco controlador e brigas severas entre os acionistas mais importantes. “E os graves problemas de gestão interferiram nos papéis”, avalia.

O cenário econômico também apertou, destaca Machado. A economia pisou no freio bruscamente, mas o mercado imobiliário continuou aquecido. Com a oferta em alta, mão de obra escassa, e a demanda minguando, muitas empresas se encontraram em uma situação na qual os números mostraram significativa piora – puxando as ações com elas.

Luta de classes: JHSF vs Gafisa

Machado destaca que a economia desacelerando não afetou as empresas que optaram por não se expor aos segmentos mais populares, que foram os que mais sofreram com a desaceleração. A JHSF é a principal delas, já que foca principalmente no segmento de luxo – e deve ver as suas ações subirem cerca de 60% em 2012. “Para o público dela, a desaceleração da economia não impactou”, afirma.

Isso contrasta com outra empresa, a Gafisa (GFSA3), que algum tempo atrás optou por entrar no segmento de residências populares, e adquiriu a Tenda. Embora a companhia se encaminhe para terminar o ano com valorização de aproximadamente 10%, a empresa sofreu antes de conseguir os seus primeiros resultados do processo de turnaround. “Dizem no mercado que no fundo do poço tem uma mola, e foi isso que aconteceu com a Gafisa”, destaca Machado.

“A empresa sofreu diversos problemas com a aquisição da Tenda, inadimplência, prejuízos, tudo”, diz. Mas com o tempo, a Gafisa conseguiu recuperar a rentabilidade, mesmo que de forma tímida, algo que pode servir de exemplo para as suas pares problemáticas no setor em 2013 – já que estas também precisam de mostrar alguma recuperação.

Vale destacar que a empresa chegou a ver suas ações cairem mais de 50% no primeiro semestre do ano, antes de iniciar uma tímida recuperação amparada na reestruturação pesada que a companhia fez. Esse também foi o caminho escolhido pela Cyrela (CYRE3), que vê suas ações subirem aproximadamente 20%. Antevendo os problemas, a companhia conseguiu reduzir as pressões de custos e conseguiu evitar a grande crise que suas rivais passaram em 2012.

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Termina hoje oferta do fundo imobiliário do Santander

Termina hoje oferta do fundo imobiliário do Santander - EXAME.com

São Paulo - Termina hoje o prazo para os investidores reservarem cotas do fundo de investimento imobiliário Santander Agências FII. A oferta do fundo havia sido suspensa pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no começo do mês por conta de irregularidades no material publicitário de uma das corretoras. A expectativa era de que a suspensão fizesse a oferta ficar para o ano que vem, mas o banco conseguiu regularizar o processo e retomou a operação no dia 10 de dezembro.

Remuneração de 8,5% ao ano

O fundo tem como ativos os prédios de diversas agências que serão alugados para a própria instituição. A estimativa é que o rendimento do fundo com os aluguéis fique em torno de 8,5% ao ano, mesmo percentual do fundo de agências recentemente lançado pelo Banco do Brasil, e que atraiu mais de 46 mil investidores.

Pulverização e liquidez menores

Mas, diferentemente do fundo do BB, que levantou mais de R$ 1,5 bilhão, o do Santander é bem menor, deve atingir R$ 305 milhões. A aplicação mínima é de R$ 10 mil (para R$ 2 mil do BB) e a liquidação financeira da compra será feita no dia 21 de dezembro. O início da negociação das cotas em bolsa está marcado para 24 de dezembro, véspera de Natal.

Por seu tamanho menor e valor mínimo de aplicação elevado, o fundo do Santander deve atrair menos investidores, o que significa que será uma oferta menos pulverizada que a do BB. Portanto, é provável que sua liquidez em bolsa após a oferta seja bem menor.



Enviado via iPhone

Donald Trump apresenta investimento de até R$ 6 bi no Brasil

18/12/2012
Autor: Marcus Vinicius Pinto
Fonte: Terra

O bilionário americano Donald Trump esteve no Rio de Janeiro nesta terça-feira para anunciar um investimento em torres comerciais de alto luxo. Ao todo serão construídas cinco torres na região central da cidade, sendo que duas devem ser iniciadas até a metade do ano que vem e entregues antes dos Jogos Olímpicos de 2016, enquanto as demais devem ser finalizadas conforme a demanda.

O montante investido poderá chegar a R$ 6 bilhões, mas terá as empresas Even Construtora e MRP Internacional como principais financiadoras do empreendimento, enquanto o bilionário apenas cederá o nome dos prédios – que se chamarão Trump Towers.

O filho do bilionário, Donald Trump Jr., afirmou que o grupo pretende continuar investindo no País. “É o nosso primeiro projeto no Brasil, nós estamos interessados no mercado brasileiro, mas é apenas o primeiro das Organizações Trump no Brasil”, afirmou. Os novos investimentos do grupo devem abranger hotéis de luxo no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A Caixa também terá participação no investimento. De acordo com executivos, o banco preferiu fazer uma espécie de parceria, na qual cedeu título de construção que havia comprado da prefeitura do Rio de Janeiro e, em contrapartida, deverá ficar com parte do que for construído.

O terreno que abrigará as novas torres comerciais fica na Avenida Franscico Bicalho, no centro do Rio de Janeiro e possui cerca de 300 mil m² de possibilidade de construção. O local abrigava o barracão da escola de samba Unidos da Tijuca e tem boa conexão com os aeroportos da cidade.

“Pelas projeções realizadas, esse é o maior empreendimento empresarial feito nos últimos anos nos Brics (grupo que engloba Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e o maior já realizado no Brasil em termos empresariais”, afirmou Stefan Ivanov, representate da MRP.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que a revitalização do centro da cidade irá continuar e as novas torres poderão trazer outros investimentos na região. “Um investimento desse pode estimular outras iniciativas, o importante é mostrar ao investidor que o Rio de Janeiro pensa também no depois que os grandes eventos passarem”.

 

 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Cuidado com a euforia do fundo imobiliário

Os fundos imobiliários continuam entregando retornos consideráveis e despertando um interesse cada vez maior (ver matéria abaixo), mas o investidor precisa estar atento. A seleção de ativos, assim como para a bolsa e o crédito privado, é imprescindível para obter sucesso na aplicação, alertam especialistas. Quem investiu no fundo do Shopping West Plaza com base na distribuição mensal regular de R$ 0,83 por cota desde o lançamento, em agosto de 2008, pode ter se frustrado em outubro. Naquele mês, o rendimento caiu mais de 56%, para R$ 0,36 por cota.

O valor recuou também em novembro, para R$ 0,32. Não foi propriamente uma surpresa, uma vez que já estava previsto o fim da garantia de retorno concedida por 48 meses contados a partir da posse do imóvel pelo fundo, que tem 30% do empreendimento. Esse rendimento representa, na verdade, o lucro real do negócio.

Em termos percentuais, levantamento da consultoria Fundo Imobiliário mostra que o retorno da carteira com dividendos (o "dividend yield") em 12 meses caiu de 13,5% até setembro, antes de a garantia de retorno terminar, para 5,34% até o mês passado. Como resultado, a cota amarga desvalorização em bolsa. Desde o pico mais recente, de cerca de R$ 93, alcançado em abril, a queda já ultrapassa os 22%, para R$ 72 - no lançamento, a cota foi vendida por R$ 100.

Com baixa nos rendimentos distribuídos mais desvalorização da cota, o fundo West Plaza é um dos poucos com prejuízo no ano, de 6,17% até novembro, segundo dados da Fundo Imobiliário. No universo das 47 carteiras com foco em renda acompanhadas pela consultoria, a rentabilidade média foi de 34,84% no mesmo período. Em novembro, o "dividend yield" desse grupo de fundos ficou em 0,73%, em média, ante 0,44% do West Plaza.

Outro fundo imobiliário que pode enfrentar questões semelhantes é o Floripa Shopping, que possui 38% do centro de compras de mesmo nome, na capital de Santa Catarina. O shopping já foi finalizado, mas ainda conta com garantia de rentabilidade mínima de 0,88% ao mês sobre o valor de emissão (R$ 1 mil), oferecida pela Plenaventura Participações, até a distribuição de outubro de 2013.

O shopping enfrenta hoje uma vacância de 5%, considerando lojas vagas aguardando documentação e em reforma. E sua receita ainda está longe de ser suficiente para alcançar o valor mínimo de distribuição. Em novembro, para pagar um rendimento de R$ 8,80 por cota, o Floripa Shopping precisava gerar um lucro de R$ 442 mil, mas só obteve R$ 194,6 mil, segundo relatório do fundo. Assim, a rentabilidade real no mês ficou em 0,40% sobre o valor de emissão, praticamente metade do retorno mínimo oferecido. Mas, como a garantia vale até outubro de 2013, o cotista segue recebendo 0,88% sobre o valor no lançamento.

Na bolsa, o desempenho está longe de ser exuberante, como os mais de 60% registrados pelo fundo líder no ranking (ver tabela nesta página), mas está positivo em 8,34%, considerando a variação da cota no mercado, que no ano até novembro caiu 2,5%, e a distribuição de rendimentos.

Ainda no grupo dos que mostram perdas na bolsa está outro fundo com garantia de retorno. Trata-se do RB Capital General Sulacap, com queda de 3,35% no ano até novembro. A carteira possui uma participação de 44% no Parque Shopping Sulacap, empreendimento ainda em construção no Rio. A inauguração do centro de compras está prevista para agosto de 2013 (inicialmente era maio), quando deve começar a gerar resultado operacional.

Durante a fase de construção e o período de maturação - correspondente aos três primeiros anos de operação -, a empresa responsável pelo empreendimento garante aos cotistas o pagamento de um prêmio de locação, equivalente a uma rentabilidade líquida de 85% da CDI. No período de construção, os recursos captados na oferta, realizada em 2011, permanecerão investidos em um CDB. Com a queda do juro, o rendimento distribuído pelo fundo em termos absolutos também diminuiu. Em novembro do ano passado, a carteira distribuiu cerca de R$ 0,75 por cota, valor que caiu para R$ 0,52 no mês passado. A cota, que valia R$ 89,2 há 12 meses, hoje está em R$ 82,5. Após o período de maturação, as receitas imobiliárias do fundo serão compostas só pelo resultado operacional do shopping.

Para Rodolfo Amstalden, analista da Empiricus - uma das poucas casas que acompanha regularmente o setor -, a garantia do Floripa Shopping é mais segura do que a do Sulacap. Para quem é cotista do primeiro fundo, é certo que vai receber mensalmente R$ 8,80 por cota até outubro de 2013, o que indica um retorno com dividendos de 10,3% para o ano que vem, já considerando queda na distribuição a partir de novembro.

Contudo, mesmo negociando a 0,8 vez o valor patrimonial, a cota acumula perda motivada pela dificuldade de as receitas aumentarem a ponto de atenderem o piso de lucro de R$ 442 mil. "Àqueles que quiserem aproveitar a bela distribuição de proventos em 2013, recomendamos cuidado com a possível quebra estrutural no fluxo de caixa, dada a iminência do fim da mamata garantida", afirma Amstalden, em relatório.

No caso do Sulacap, diz o analista, a garantia está atrelada ao CDI, que vem caindo com a Selic e provocando a redução do montante de distribuição garantido. "Até o lançamento do centro comercial, esse efeito não poderá ser compensado pelas receitas de locação."

Marcelo Michaluá, sócio-diretor da RB Capital - que administra o fundo -, destaca que a opção por atrelar a garantia mínima ao CDI foi dar ao investidor a proteção que ele tem em uma aplicação com liquidez. "Se houvesse uma deterioração no cenário e o juro subisse, ele estaria protegido", diz. Além disso, a aplicação dos recursos captados em um CDB, que é o que tem suportado a remuneração, funciona como uma garantia à construção. Segundo ele, a General Shopping, que toca o empreendimento, só terá acesso aos recursos após a entrega da obra.

Sobre os contratos já fechados pelo shopping, o analista da Empiricus pondera que, há cerca de um ano, o percentual de lojas locadas gira em torno de 60%. Michaluá, da RB, ressalta, no entanto, que mais de 90% da área dedicada a lojas-âncora já está contratada. "Isso trará diversificação e pulverização da receita, o que tende a mitigar o risco imobiliário", afirma.

André Freitas, responsável pela gestão dos fundos imobiliários da Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), diz que o investidor precisa conhecer o ativo que serve de lastro para a carteira e avaliar se ele tem potencial para perpetuar a renda mínima que está sendo oferecida. "É preciso ter um cuidado ainda maior com os fundos de renda garantida para não correr o risco de principal. Se há queda no rendimento, a cota perde valor".

Mas o retorno garantido é um instrumento que pode viabilizar aquisições de empreendimentos que ainda não se estabilizaram, ou porque estão com aluguel defasado ou porque estão em fase de construção, diz Freitas. "O mecanismo é válido para capturar um ganho previsto para acontecer num futuro próximo". Segundo Michaluá, da RB, é importante avaliar a qualidade do ativo e a composição de sua receita para ter segurança de que o rendimento pode se manter no nível inicial ao longo do tempo.

Do universo acompanhado pela Fundo Imobiliário, pelo menos seis carteiras oferecem retorno garantido, entre as que investem em shoppings e no segmento comercial. Para Amstalden, da Empiricus, o setor que inspira mais cautela entre os fundos com renda garantida é o de shoppings. Além de ter de buscar um número muito maior de locatários para absorver o espaço relativamente a um prédio corporativo, que pode ser ocupado por alguns grandes inquilinos, os shoppings têm um período de maturação. Mas o risco de um fundo que investe em shopping já maduro tende a ser menor relativamente a carteiras que contam com um ou poucos inquilinos em um prédio comercial, ressalta Michaluá, da RB. Ele lembra ainda que o shopping é beneficiado quando há aumento do consumo.

Tudo gira em torno das premissas usadas para estimar os valores do aluguel e aquisição dos imóveis, segundo os especialistas. Quanto menos conservadora, maior o risco de frustração. E isso não é restrito aos fundos com renda garantida. Outro caso emblemático envolve o fundo Hospital Nossa Senhora de Lourdes. Em outubro de 2011, o locatário enviou ao administrador da carteira proposta para reduzir o valor do aluguel em 33%, que foi rejeitada. O locatário fez nova tentativa, ao propor redução de 22%, também negada. O hospital chegou a atrasar o aluguel e desde o início deste ano paga parcela correspondente a 80% do valor vigente, amparada em decisão liminar enquanto tramita ação revisional de aluguel. Vale lembrar que o valor vigente foi aceito pelo hospital.

 



Enviado via iPad

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CVM lança guia de fundo imobiliário para pequeno investidor

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acaba de lançar o “Guia CVM do Investidor - Fundos de Investimento Imobiliário (FII)”. A publicação, que pode ser acessada pelo site da CVM, traz informações didáticas para quem pensa em investir ou já investe em fundos imobiliários

"O Guia chama a atenção do investidor não só para que ele conheça os prospectos e o regulamento do fundo, mas para que ele conheça de fato os ativos nos quais o fundo está investindo", explica José Alexandre Vasco, superintendente de proteção e orientação aos investidosres da CVM. 

Vasco afirma que além de esclarecer quais são as regras que regem os fundos imobiliários, o Guia mostra de maneira prática quais são os riscos do investimento. "Do ano passado para cá, a CVM tem percebido um aumento do número de problemas relatados por investidores em relação aos fundos. Eles descobrem características no investimento que não haviam percebido antes, por isso buscamos alertar de forma mais clara quais são os riscos envolvidos", diz. 

Um dos riscos que o Guia busca chamar atenção para auxiliar os investidores é a concentração do fundo em poucos ativos. Ao investir em um único imóvel, por exemplo, se algum tipo de acidente afetar o mesmo, o prejuízo será total. Mas, se o investimento for diversificado, mesmo que um dos ativos gere prejuízos, o dano será diluído.

Vasco acrescenta que a CVM já disponibilizava informações sobre os riscos e regras de diferentes tipos de investimentos, mas com a criação do Guia o órgão passa a fornecer um conteúdo com conceitos menos técnicos, para que os investidores iniciantes possam ter acesso a uma linguagem mais palatável. Segundo a instituição, em 2013 dois novos Guias devem ser lançados. 

 

Maior fundo imobiliário do país anuncia compra de mais 3 imóveis

14/12/2012
Autor: Diego Lazzaris Borges
Fonte: InfoMoney

O valor total da aquisição foi de R$ 299,7 milhões.

SÃO PAULO – O fundo imobiliário BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), conhecido no mercado como BC Fund e o maior fundo imobiliário do país (em relação ao valor dos ativos), adquiriu, na última quarta-feira (12) três novos imóveis, dois deles localizados na cidade do Rio de Janeiro e outro em Brasília.

O valor total da aquisição foi de R$ 299,7 milhões, de acordo com comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (13). A gestora ainda não informou detalhes dos imóveis. No último relatório disponibilizado ao mercado, em agosto, o BTG Pactual informou que o valor dos ativos presentes no portfólio do fundo era de R$ 1,8 bilhão. Com esta aquisição, o patrimônio já ultrapassa os R$ 2 bilhões.
Eldorado Business Tower é um dos imóveis que faz parte da carteira do fundo (Divulgação) Eldorado Business Tower é um dos imóveis que faz parte da carteira do fundo (Divulgação)

O fundo é proprietário de importantes edifícios comerciais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro Campinas e agora Brasília. Entre eles, destacam-se o Eldorado Business Tower na marginal Pinheiros em São Paulo (56,5% do edifício), a Torre Almirante no Centro do Rio de Janeiro (60% do edifício) e o Brazilian Finance Center na avenida Paulista em São Paulo (60% do edifício).

 

 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

FII BB Progressivo II estréia com volume recorde

Fonte: Curta - Uqbar

Ontem, em seu primeiro dia de negociação no mercado secundário da BM&FBOVESPA, as cotas do FII BB Progressivo II (BBPO11) tiveram valorização de preço de 18,7% em relação ao seu preço de aquisição na oferta pública. O montante negociado do título atingiu R$ 366,3 milhões, referentes a 18.565 negócios, sendo ambas cifras recordes históricos diários no mercado secundário de cotas de FII.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

BTG Pactual recomenda venda do fundo Campus Faria Lima

BTG Pactual recomenda venda do fundo Campus Faria Lima; conheça

Por Gabriella D'Andréa 

SÃO PAULO - O BTG Pactual iniciou recentemente a cobertura do fundo Campus Faria Lima (FCFL11B) , com recomendação de venda, devido ao dividend yield esperado para 2013 e os riscos adicionais quando comparado a outros fundos imobiliários, como a ausência de disclosure financeiros do principal inquilino e risco de não locação de dois andares de lajes corporativas - que representam 9% da ABL (Área Bruta Locável) - ainda vagos. Apesar disso, os analistas ressaltam a boa localização do imóvel e capacidade de geraçãode renda proveniente da área já alugada.

Frente a fundos como o Almirante Barroso (ALMI11B), que possui expectativa de atingir 7,93% de yield e não possui riscos de locação, o Campus Faria Lima possui um baixo valor (8,03%). "Um diferencial de rentabilidade próximo de 150 bps seria mais adequado para refletir esse diferencial de qualidade entre o FCFL11B e o ALMI11B em nossa opinião, indicando um valor de cotas mais justopara o FCFL11B próximo de R$ 1.056,20 (14.82% inferior ao preço atual)", apontam os analistas.

Campus Faria Lima: BTG recomenda venda do fundo (Divulgação Inpar Viver)
Campus Faria Lima: BTG recomenda venda do fundo (Divulgação Inpar Viver)

O fundo é dono de 100% de um empreendimento que possui como inquilino a instituição de ensino Insper (91% da ABL), complementados por prestadores de serviços, como a Estapar e o Itaú. O imóvel está localizado no bairro da Vila Olímpia na zona sul de São Paulo e possui dois andares desocupados, que representam 9% de sua ABL.

Mesmo com a recomendação de venda, a instituição frisa os pontos fortes do imóvel: alto padrão de qualidade, boa localização e contrato built to suit de 288 meses firmado com o Insper. O fato de inquilino estar bem posicionado no mercado também garante ao fundo um bom grau de previsibilidade de receitas.

Após terminado o período de renda garantida (12 meses), o fundo deverá manter níveis crescentes de renda, o que dependerá da locação dos dois andares que estão desocupados no momento. Considerando o preço de entrada das cotas de R$ 1,240 mil, o dividend yield esperado para 2013 é de 8,03%.

Riscos
A chance de uma nova instituição de ensino aparecer na região é algo pouco provável, segundo o BTG. O fato de ser uma marca bem posicionada no mercado em que atua e à concentração de conjuntos comerciais no local, mitigam a entrada de novos participantes.

No entanto, o BTG ressalta que o risco de crédito do fundo é concentrado, já que o número de locatários é pequeno e o Insper detém a maior parte do ABL. "Apesar da boa reputação e posicionamento de mercado do Insper,não tivemos acesso aos seus demonstrativos financeiros, o que nos deixa, por isso, incapazes de emitir uma opinião sobre sua capacidade de pagamento de aluguéis", apontam.

Renda garantida
O fundo conta com a estrutura de renda garantida, com distribuições mensais de R$ 8,30/cota, valor equivalente a 10% ao ano sobre o preço de emissão (R$ 1 mil). As distribuições serão realizadas até os 12 meses que seguem aconclusão do projeto de expansão (esperado para este mês)

Projeções
As projeções da equipe de análise tarbalham com um cenário em que os dois andares vazios sejam alugados. No entanto, o BTG assume valores inferiores aos praticados pelo mercado da região, acreditando em um valor de R$ 100 (a média é R$ 130 por M2). Dessa forma, a expectativa é de que o fundo gere níveis de renda que permitam a manutenção da renda garantida após 1 ano e que as receitas cresçam em linha com a inflação (IGP-M).

Não foi considerada queda de rendimentos do fundo, pois o Insper possui um contrato de longo prazo na modalidade built to suit. O único risco de deterioração das cotas é com a expectativa de um aumento nos juros reais pelo Banco Central, o que geraria um aumento na rentabilidade dos títulos públicos. Consequentemente, os cotistas passariam a exigir um retorno maior que o dos títulos soberanos para continuar no investimento.

Outro risco que o fundo corre é caso os dois andares restantes não sejam alugados. Se essa situação se materializar, o dividend yield esperado para o 1º semestre de 2014 seria reduzido para 7,35%.


Notícias relacionadas



Enviado via iPhone

Após 2012 de ajustes, setor imobiliário projeta 2013 melhor

07/12/2012
Autor: Bruna Bellini
Fonte: Folha

Profissionais do setor imobiliário reunidos no mês passado no evento Brazil GRI 2012 (Investimento e Desenvolvimento Imobiliário no Brasil) falam sobre 2012 e traçam perspectivas para 2013. Leia abaixo:

Leandro Abreu, diretor no Brasil da GID Internacional Group

2012
“A velocidade de venda mudou. Não que tenha ficado ruim, ela só se estabilizou. Voltou para uma velocidade mais sustentável a longo prazo. De 2009 até o ano passado se vendia tudo muito rápido. E isso nem sempre é bom para os negócios. Agora, comprar terrenos está mais fácil. As empresas de capital aberto não estão no mercado fazendo leilão por eles. Então, acabamos fazendo mais aquisições e começando novos projetos. ”

2013
“O mercado vai começar a melhorar a velocidade de venda quando tivermos uma melhor equação no nível de alavancagem do consumidor (recursos comprometidos), que tem que baixar, para ele ter acesso ao financiamento. Assim, poderá comprar o imóvel para morar, que é onde enxergamos maior demanda.”

Martin Jaco, diretor de Investimento da BR Properties

2012
“Este ano tivemos o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro bastante reduzido. Isso implica em todos os segmentos imobiliários. O nosso, que é comercial, foi impactado diretamente. Menos crescimento, menos emprego, menos necessidade de área de escritórios para funcionários. Porém, não foi um ano ruim. A questão é que todos ficaram mal acostumados com o crescimento extraordinário. De uma hora para outra um aluguel de R$ 80 passou para R$ 140. É magnífico, mas não é sustentável. Então, se em um ano você tem um crescimento de 60/70 efetivo e no outro de 10%, parece pouco, mas não é. Este foi um ano bom.”

2013
“As perspectivas para 2013 são melhores que em 2012. Para o ano que vem o esperado é o crescimento do Brasil. Significa novas contratações, consumo aumentando e mais áreas de escritórios e galpões.”

Walter Cardoso, presidente da C.B. Richard Ellis

2012
“O mercado está vivendo um momento muito interessante. É um dos ciclos mais longos de alta que já vi. Começou em 2005 e perdura até hoje, porém, com sinais de fadiga. Então, você já tem uma demanda menor por conta da economia que andou muito mal no segundo trimestre e metade do terceiro. Acho que vamos terminar o ano muito bem.”

2013
“Acredito que o ano que vem seja igual. A liquidez no Brasil está ótima. O único problema é se tivermos uma tempestade financeira muito forte na China, nos Estados Unidos ou na Europa, que tem efeito aqui fora. Mas, sem isso, estamos equilibrados. Se começarmos a crescer 1,5% ou 2% não é um problema.”

Thiago Cordeiro, diretor Executivo da BTG Pactual (Retail)

2012
“Hoje, a massa de novos consumidores com poder aquisitivo maior e com crédito que tem se estendido em larga escala, faz com que os investidores imobiliários não tenham uma euforia muito grande com o mercado de retail.”

2013
“Em 2013/2014, você terá 81 shoppings em desenvolvimento. Isso adiciona ao mercado mais de 27% de área bruta locável. O que é bastante significativo. Mas a indústria deve continuar seletiva, crescendo em dois dígitos por mais alguns anos.”

Marcus Araújo, presidente da Datastore

2012
“Houve uma desaceleração nas vendas em todo Brasil. Mas isso não se deve à intenção de diminuição de compra a médio e longo prazos. Estimamos, através de pesquisas, que a intenção de compra está em 30% de qualquer alvo de renda, em qualquer cidade, em 24 meses. A velocidade caiu porque a tomada de decisão a curto prazo diminuiu mais de 30%. A vontade e a existência de compra existem.”

2013
“O próximo ano terá uma leve recuperação.”

 

 

PMKA Advogados | Boas Festas

 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Viu o oba-oba dos fundos imobiliários?

06/12/2012
Autor: Maria Luiza Filgueiras
Fonte: Exame.com

Imóveis que podem ser desapropriados, inquilinos que não pagam, garantias que só dão problema. Por que nem todos os fundos imobiliários são tão bons como se diz.

São Paulo – É difícil conversar com um consultor de investimentos, hoje, sem ouvir a recomendação de que vale a pena aplicar, “ao menos uma pequena parte do patrimônio”, em fundos imobiliários. Ao investir em prédios, shoppings e outros imóveis, o aplicador pode ganhar tanto com a valorização dos prédios quanto com os aluguéis.

Nos últimos dois anos, período em que a bolsa foi mal e os juros baixaram para o menor patamar em décadas, os fundos imobiliários viraram a nova febre do mercado. O número de investidores com algum dinheiro nessas carteiras triplicou.

Como diversificar sem correr tanto risco quanto na bolsa? A resposta da moda: fundos imobiliários. Onde aplicar para ter uma renda parecida com a de um aluguel, sem ter de cuidar de uma casa? Fundos imobiliários, claro. Para melhorar, quem investe nesses fundos não paga imposto de renda. Parece, em suma, um investimento com retorno alto e risco baixo. Mas não é bem assim.

A euforia que se vê hoje foi potencializada pelos altos retornos de muitos fundos. O Memorial Office, dono de um prédio de escritórios na zona oeste de São Paulo, rendeu 102% em apenas 12 meses. Em média, essas carteiras tiveram uma rentabilidade anual de 30% nos últimos três anos, enquanto o Ibovespa caiu 5% e um fundo conservador de renda fixa rendeu 10% ao ano.

Esses números inflaram a oferta — só em 2012, foram lançados 42 fundos imobiliários, que captaram 11 bilhões de reais. Esse tipo de fundo está ajudando a salvar o ano dos bancos de investimento, que ganham um percentual do volume emitido e a taxa de administração. Mas nada garante que os altos retornos vão continuar. Um levantamento feito por EXAME mostra os riscos que a maioria dos investidores ignora e que podem comprometer seriamente a rentabilidade.

Foram analisados os 15 últimos fundos registrados e em análise na Comissão de Valores Mobiliários. Os problemas potenciais incluem prédios que podem ser desapropriados e inquilinos duvidosos, que dependem de licenças para começar a operar.

A análise foi feita com base nos prospectos dessas carteiras, documentos de cerca de 200 páginas em que os gestores descrevem a estratégia do investimento e anexam os laudos de avaliação dos imóveis. “Qualquer um pode ter acesso a esses dados, mas é preciso ler o prospecto, e pouca gente está disposta”, diz Paulo Colaferro, diretor da assessoria financeira Taler, que atende clientes com mais de 10 milhões de reais.

Um dos fundos analisados, o DDI 31, gerido pelo banco BTG Pactual e que vai aplicar em edifícios comerciais do grupo Brasil Telecom em Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em outras cidades, tem seis imóveis com algum tipo de irregularidade, de hipotecas judiciais e dívidas com o INSS a pedidos de desapropriação.

Outro, o SP Downtown, da gestora Brasil Plural, que vai investir em prédios comerciais no centro de São Paulo, corre o risco de receber apenas uma parcela do aluguel previsto. Segundo o prospecto, 56% dos escritórios que fazem parte da carteira serão alugados para a empresa de call center Atento, que ainda não tem o alvará para se instalar nessas salas.

No BB Progressivo II, o gestor é o Banco do Brasil, o administrador (que é responsável por analisar os números do fundo) também e todos os imóveis em carteira pertencem à instituição — são, principalmente, agências do BB. Em tese, o negócio é ótimo: o risco de inadimplência do banco é quase nulo, e os contratos são longos.

Por isso mesmo, a demanda pelo fundo imobiliário foi dez vezes superior à oferta. Mas até nesse caso há um risco potencial. Se um dos imóveis precisar de reforma, banco e investidor podem ficar em lados opostos. Para quem investe, deixar a agência como está pode ser mais rentável. Já o banco, que quer ter pontos modernos, faz uma conta diferente.Procurado, o Banco do Brasil não deu entrevista. BTG e Brasil Plural também não comentaram por estarem no período de silêncio exigido pela CVM para lançar os fundos.

As dores de cabeça para os investidores podem ser muitas. Um exemplo foi o que ocorreu com dois fundos que investem em hospitais, o Nossa Senhora de Lourdes e o Hospital da Criança, em São Paulo. Boa parte do retorno desses fundos vem dos aluguéis pagos pelos hospitais — e ambos atrasaram o pagamento durante três meses no fim de 2011.

O gestor, que era a Brazilian Mortgages e hoje é o BTG Pactual, entrou com uma ação de despejo, mas a lei determina que um hospital não pode ser desapropriado enquanto houver pacientes. Muitos investidores debandaram e houve desvalorização de cerca de 20%.

Neste ano, os aluguéis voltaram a ser pagos e os fundos recuperaram as perdas. Segundo especialistas, o mesmo problema pode ocorrer com fundos que investem em escolas e universidades. Como há um único inquilino, se ele ficar inadimplente, a rentabilidade vai para o brejo — e despejar uma escola também não é fácil.

Para atrair mais investidores, alguns gestores passaram a oferecer garantia de retorno por prazos determinados. Mas isso pode ser um tiro n’água. Os problemas aparecem quando é feita uma estimativa otimista de rentabilidade.

O fundo que investe no shopping West Plaza, na zona oeste de São Paulo, pagou 0,8% por mês durante quase quatro anos até setembro — quando expirou a garantia, o percentual caiu para 0,3%, pois as receitas obtidas com o pagamento de aluguel dos lojistas ficaram abaixo do previsto. Como o fundo era obrigado a comunicar essa diferença, muitos investidores saíram da aplicação antes de a garantia acabar, o que provocou uma desvalorização de 6%.

De forma geral, os problemas atingem uma pequena parte do mercado. Um levantamento feito pela gestora Rio Bravo, que administra carteiras imobiliárias, mostra que, dos 53 fundos negociados há pelo menos um ano, só nove tiveram perdas.

O perigo apontado por especialistas é a alta demanda por essas aplicações acabar incentivando gestores a lançar fundos às pressas, com imóveis ainda com irregularidades, e investidores a colocar dinheiro nessas carteiras sem analisar direito os riscos. Gestores, gerentes, bancos — todos estão ganhando com os fundos imobiliários. Se o investidor vai ganhar também, é outra história.

 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Fundos imobiliários: número de investidores dispara para quase 100 mil

05/12/2012
Autor: Diego Lazzaris Borges
Fonte: InfoMoney

Quantidade de investidores passou de 58.460 no décimo mês do ano, para 96.231 no mês seguinte, um crescimento de 64,7%.

SÃO PAULO – O número de investidores de fundos imobiliários deu um salto entre os meses de outubro e novembro. De acordo com dados da BM&FBovespa, a quantidade de investidores passou de 58.460 no décimo mês do ano, para 96.231 no mês seguinte, um crescimento de 64,7%.

Neste período, foram lançados 4 novos fundos imobiliários, mas dois deles conseguiram chamar atenção de um público muito maior: as ofertas de fundos imobiliários Agências Caixa, que movimentou R$ 405 milhões e a do BB Progressivo II, fundo que investe em agências do Banco do Brasill, que captou R$ 1,6 bilhão. No mês passado, o volume de negociado foi de R$ 452 milhões, quase a metade de todo o volume de 2011.

“Estas ofertas ajudam a popularizar o mercado no país”, disse o gerente da área de investimentos imobiliários da Rio Bravo, Augusto Martins. Na opinião dele, os fundos imobiliários de agências bancárias devem deixar os investidores mais próximos deste tipo de aplicação, e podem servir como uma porta de entrada. “Esses fundos de agências bancárias são mais simples de serem entendidos”, afirma. “Assim, fica mais fácil para o investidor começar a olhar outros fundos, de outros setores”, continua Martins. A Rio Bravo é a gestora do fundo Agências Caixa.

A mesma opinião tem o consultor de investimentos Sérgio Belleza, fundador do site Fundoimobiliário. Para ele, o próximo ano deve seguir este movimento. “A popularização dos fundos está só começando”, diz. “Banco do Brasil e Caixa lideram esta distribuição de fundos no varejo, mas ainda tem muito o que crescer em outros bancos”, pontua.

Dados

De acordo com a BM&FBovespa, no acumulado do ano, o número de investidores de fundos imobiliários aumentou 173%. Em dezembro de 2011, havia 35,2 mil investidores deste tipo de fundo.

O número de fundos negociados também deu um salto, de 66 para 87 até o final de novembro. No mesmo período, o Ifix, índice que mede o desempenho dos fundos imobiliários mais líquidos da bolsa, avançou 28,5%.

 

Fitch Afirma Rating 'AA(bra)' da 2ª Série da 1ª Emissão de CRIs da TRX Securitizadora

05 Dez 2012 18h00

Fitch Ratings - São Paulo, 5 de dezembro de 2012: A Fitch Ratings afirmou, hoje, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ da segunda série da primeira emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A. (TRX Securitizadora). A Perspectiva permanece Estável.

A afirmação do rating se baseia na performance da transação, em linha com o esperado pela Fitch, e na manutenção da atual qualidade de crédito da locatária, sendo fonte exclusiva de repagamento dos CRIs. A emissão é lastreada por uma cédula de crédito imobiliário (CCI) que representa 100% dos valores locatícios oriundos de um contrato atípico de locação firmado entre a Mobitel S.A. (Dedic), como locatária, e a Bolt 11, na qualidade de locadora.

A Dedic é parte integral da Contax Participações S.A. (Contax, Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)/Perspectiva Estável’). Emitida em 26 de dezembro de 2011, a segunda série da primeira emissão de CRIs da TRX Securitizadora tem montante nominal de BRL4.426.502,73. O prazo da emissão de CRIs é de 102 meses, sem período de carência, e com amortizações mensais de juros e principal. O saldo devedor dos CRIs é corrigido anualmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) todo mês de junho. Com base em novembro de 2012, o saldo devedor da emissão era de BRL4.167.729,86.

O rating atribuído considera a capacidade de pagamento pontual e integral do principal investido, acrescido de taxa de juros anual de 7,4% e corrigido anualmente pelo IPCA até o vencimento final legal da emissão, em 3 de junho de 2020.

A Dedic faz parte do grupo Contax, um dos principais no ramo de contact center do mundo. Este iniciou suas atividades em 2000 e é atualmente um dos líderes de mercado, com 51 mil pontos de atendimento, 37 centros de atendimento distribuídos e 117 mil funcionários. A empresa está fortemente integrada à sua controladora, a Contax, maior empresa de call center do Brasil.

Mais detalhes a respeito da estrutura e da análise da operação se encontram no relatório “TRX Securitizadora S.A. - Série  2011-2”, publicado em ‘www.fitchratings.com’ e ‘www.fitchratings.com.br’.

 

PMKA Advogados | Boas Festas

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

BR Malls compra terreno para construir shopping em Cuiabá

04/12/2012
Autor: Vivian Pereira
Fonte: Reuters

SÃO PAULO – A BR Malls, maior administradora de shoppings do país, anunciou nesta terça-feira a compra de um terreno para construir o Cuiabá Plaza Shopping, o primeiro da companhia no Mato Grosso.

A área em Cuiabá foi adquirida por meio de contrato de permuta de 25 por cento com pagamento de entrada de 12 milhões de reais. A BR Malls será responsável pela totalidade do investimento a ser feito e terá participação inicial de 75 por cento no empreendimento.

Com 250 lojas, o Cuiabá Plaza Shopping terá área bruta locável (ABL) total de aproximadamente 43 mil metros quadrados, com potencial construtivo de até 64 mil metros quadrados.

O shopping tem previsão de ser inaugurado em 2015 e o NOI (lucro operacional antes do pagamento de impostos e juros, incluindo receita de serviços) estabilizado é estimado em 41,2 milhões de reais.

Com a aquisição, a BR Malls passa a ter cinco projetos em desenvolvimento no país.

Às 10h23, as ações da BR Malls exibiam alta ligeira de 0,36 por cento, a 27,85 reais. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,3 por cento.

 

Mantega anuncia desoneração da folha de pagamento da construção civil

Por Thiago Resende, Edna Simão e Bruno Peres | Valor

 

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira a inclusão do setor de construção civil na lista de setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamento – medida de redução de custo de mão de obra.

“Vai baratear o custo da mão de obra sem prejudicar o trabalhador. É um processo que estimula o emprego e a formalização”, contou Mantega, que afirmou que a indústria da construção é um setor importante para a expansão do crescimento econômico porque além de empregar muitos trabalhadores ainda é responsável por uma grande parcela dos investimentos no país. .

O objetivo é estimular a economia e a criação de empregos no setor. Por considerar a construção civil um segmento estratégico, o governo lança mais uma ação para estimular os investimentos e, por isso, essas empresas vão pagar menos pela mão de obra (contribuição previdenciária). Em vez de 20% sobre o faturamento para o INSS, as empresas pagarão uma alíquota fixa de 2%.

Além disso, Mantega anunciou a redução de 6% para 4% a alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) do segmento e a criação de uma linha de capital de giro destinada a baratear os custos da construção.

Segundo o ministro, com a desoneração as empresas deixarão de pagar R$ 6,2 bilhões de contribuição previdenciária para pagar R$ 3,4 bilhões sobre o faturamento. “São R$ 2,8 bilhões a menos que o setor pagará para o ano. Poderá reduzir preços dos imóveis, aumentar produtividade e aumentar investimentos”, disse Mantega.

Além disso, segundo o ministro, haverá uma renúncia de fluxo de caixa de R$ 970 milhões no primeiro ano. Mantega ressaltou ainda que a medida é permanente. Contudo, de acordo com a legislação, a desoneração da folha de pagamentos vai até dezembro de 2014.

Mantega anunciou ainda que a redução de 6% para 4% da alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) do setor da construção vai gerar uma economia de R$ 400 milhões para o setor.  O governo também ampliou o limite para que uma empresa seja beneficiada pelo RET social, em que a alíquota é de apenas 1%. Antes, apenas habitações até R$ 85 mil estavam nesta lista e agora esse teto subiu para R$ 100 mil.

A terceira medida apresentada foi a criação de uma linha especial de capital de giro para o setor de construção civil. Sem dar detalhes da linha, Mantega informou que o orçamento disponível é de R$ 2 milhões para empresas com faturamento de até R$ 50 milhões por ano.

“Portanto, é uma medida para pequenas e médias empresas”, ressaltou Mantega. "É bom lembrar que o custo de capital de giro é elevado no Brasil", acrescentou. O ministro terminou o anúncio dizendo que “as ações devem dar acesso a mais brasileiros adquirirem mais imóveis”.

Reportagem publicada hoje pelo Valor informou que o governo poderia atender o pleito dos empresários para diminuir despesas, dando maior competitividade para o segmento.

Empregos

“A indústria da construção tem grande importância. Supre o desejo da população de ter, por exemplo, a casa própria. Além de ser grande empregador; gera 7,7 milhões de empregos, sem dizer que há forte formalização do trabalho. No passado, era uma indústria muito informal”, destacou.

Segundo o ministro, a massa salarial do setor é de R$ 31 bilhões e receita bruta de R$ 171 bilhões. “É responsável por quase metade dos investimentos do país. Estimular a construção é estimular o investimento”, frisou o ministro.

Mantega disse ainda que o setor da construção vem apresentando uma participação cada vez maior no PIB. Em 2011 e 2012, conforme o ministro, houve desaceleração por conta dos efeitos da crise econômica mundial. 

Atualmente, segundo ele, a Caixa Econômica Federal é o maior financiador habitacional do país, mas o setor privado também está crescendo. Ele lembrou que, no passado, a Caixa emprestava entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões por ano para aquisição da casa própria. Hoje, esse mesmo valor é atingindo em um mês.

Na avaliação da equipe econômica, é preciso desenvolver uma nova estratégia para fazer com que os investimentos cresçam de forma a sustentar o crescimento de 4% no próximo ano. Em linha com esse entendimento, o governo deve ser anunciar em breve a prorrogação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Na semana passada, após divulgação do resultado fraco do Produto Interno Bruto (PIB), Mantega já havia antecipado que a medida de redução do custo de mão de obra seria ampliada. Atualmente, 15 segmentos eram beneficiados pela desoneração da folha de pagamento.

(Thiago Resende, Edna Simão e Bruno Peres | Valor)

 

© 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.